terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

SUS VAI INCLUIR NOVAS VACINAS NO CALENDÁRIO BÁSICO...

FONTE: Agência Brasil (TRIBUNA DA BAHIA).

A inclusão neste ano de duas novas vacinas no calendário público de vacinação do Ministério da Saúde deve reduzir em 83% as internações por pneumonia nos próximos cinco anos e dar cobertura contra a meningite bacteriana.
Em nota, o ministério informou hoje que vão ser incluídas no calendário básico de vacinação as vacinas pneumocócica 10-valente e a anti-meningococo C. A primeira começa a ser ministrada em crianças menores de 2 anos de idade a partir de março e a segunda, a partir de agosto.
A partir de 2011 essas vacinas vão integrar o calendário básico da vacinação de menores de 1 ano de idade. Serão investidos R$ 552 milhões, com a compra em laboratórios nacionais de 13 milhões de doses da vacina pneumocócica e 8 milhões da meningócocica, o que permitirá a imunização de 6 milhões de crianças.
A previsão é de que em 2015 sejam evitadas 45 mil internações anuais por pneumonia em todo o Brasil, caindo dos atuais 54 mil para 9 mil a média de atendimentos. Com essas novas metas, a previsão do Ministério da Saúde é de que a mortalidade infantil caia e melhore a qualidade de vida da população.
Entre 2000 e 2008 o número de casos registrados de meningite bacteriana caiu de 4.276 para 2.648 (redução de 38%). No período, as mortes caíram 47%, passando de 777 para 412.
O SUS (Sistema Único de Saúde) registrou entre 2000 e 2008 redução de 26,8% na ocorrência do pneumococo (principal agente de pneumonias em todas as faixas etárias). As internações no SUS pela doença caíram de 950 mil para 695 mil em 2008. No mesmo período a média anual de casos de meningite pneumocócica foi de de 1.250 ocorrências, com 370 óbitos.
Os contratos com os laboratórios que vão fornecer as vacinas envolvem transferência de tecnologia. Segundo o Ministério da Saúde nos últimos cinco anos, o Brasil começou a produzir vacina contra a gripe sazonal, contra o rotavírus humano e a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba). Essas vacinas responderam por 28,6% da produção nacional em 2008.

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