FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Tanzi declarou que carregaria para sempre o peso daqueles que sofreram por sua culpa, sobre os cerca de 150 mil pequenos investidores afetados pela quebra.
O ex-proprietário da Parmalat Calisto Tanzi foi condenado a 17 anos e dez meses de prisão pela quebra da empresa alimentícia italiana em dezembro de 2003, quando foi criado um rombo financeiro de 14,5 bilhões de euros.
A sentença do Tribunal de apelação de Bolonha, na Itália, rebaixou a pena em primeira instância do Tribunal de Parma, que tinha sido de 18 anos de prisão. A promotoria havia pedido 20 anos de reclusão para o acusado. O advogado de Tanzi anunciou que recorrerá da sentença no Tribunal Supremo.
Durante este julgamento de apelação, Tanzi declarou que carregaria para sempre o peso daqueles que sofreram por sua culpa. Ele se referiu às perdas dos cerca de 150 mil pequenos investidores afetados pela quebra.
Tanzi foi preso em 2011, mas desde fevereiro está internado em um hospital de Parma, pelo agravamento de suas condições de saúde. O Tribunal de apelação confirmou também as sentenças de primeira instância de outros diretores da Parlamat.
Luciano Siligardi, antigo membro do conselho de administração, foi condenado a seis anos de prisão. Giovanni Tanzi, irmão do ex-proprietário, foi condenado a dez anos de prisão.
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