FONTE: Doutíssima, TRIBUNA DA BAHIA.
Pesquisa Nacional da Grã-Bretanha de
Atitudes Sexuais e Estilos de Vida entrevistou mais de 15 mil pessoas, com
idades entre 16 e 74 anos, entre setembro 2010 e agosto 2012. Os resultados
foram reunidos numa série abrangente de seis documentos, considerado "um
dos maiores e mais completos estudos realizados sobre o comportamento
sexual".
Uma das conclusões do estudo é a de que
nossos pais e avós tinham mais relações sexuais do que temos hoje
Como resultado do estudo, que comparou a
vida sexual de diversos casais em 1990 e hoje, os pesquisadores descobriram
três aspectos:
-- As pessoas estão fazendo sexo
com menos frequência
-- Estão mais aptas do que antes a ampliar o seu repertório sexual
-- As mulheres estão se envolvendo sexualmente com mais parceiros do que antes
-- Estão mais aptas do que antes a ampliar o seu repertório sexual
-- As mulheres estão se envolvendo sexualmente com mais parceiros do que antes
O estudo revelou que 50% dos participantes
relatou ter mantido relações sexuais pelo menos 3 vezes durante o mês anterior
à entrevista. Quando o levantamento foi feito em 1990, cerca de metade dos
participantes afirmou que manteve relações sexuais pelo menos 5 vezes durante o
mês anterior.
Tecnologia é culpada por
queda na frequência sexual.
Kaye Wellings, chefe de pesquisa de saúde
social e ambiental da Escola de Higiene e Medicina Topical de Londres, atribui
a queda na frequência de relações sexuais ao uso mais difundido da tecnologia e
à crise financeira. 23% dos entrevistados costumam usar laptops ou outros
gadgets na cama antes de dormir.
“As pessoas
têm tablets e smartphones e estão levando-os para dentro do
quarto, usando Twitter e Facebook, respondendo a e-mails”, disse o Dr. Cath
Mercer da University College in London.
"A tecnologia é claramente uma
influência excessiva na sociedade de hoje e, naturalmente, atrai o foco de
pessoas reais," Jo Hudson, fundador da Kinky Times. “As pessoas
tocam seus smartphones mais do que tocam seus parceiros. Para o nosso
dinheiro, a proibição do telefone na hora de dormir é tão crucial quanto o veto
à tecnologia na mesa de jantar."
As pessoas fazem menos
sexo, mas com mais gente.
E a frequência do sexo não é a única coisa
que mudou desde 1990. Aparentemente os entrevistados relataram terem expandindo
seu repertório sexual para incluir diferentes partes do corpo e mais
parceiros do mesmo sexo.
Cerca de 16% das mulheres relataram ter tido
uma experiência com o mesmo sexo, em comparação com cerca de 7% dos homens. E
ambos os sexos também relataram praticar mais sexo anal e oral.
Mulheres dobraram o
número de parceiros sexuais.
Mas as mulheres, de longe, parecem ter
abraçado a sexualidade de uma forma totalmente nova desde o primeiro estudo. O
número médio de parceiros sexuais relatados por mulheres dobrou desde o
primeiro levantamento, aumentando de 4 para 8.
Entre os homens, o número médio de parceiras
sexuais aumentou de 9 para 12.
"Houve um relaxamento das restrições
sobre a expressão sexual", disse Debra Lynne Herbenick, que liderou uma
pesquisa similar nos Estados Unidos. “As pessoas estão mais livres agora para
explorar seus interesses sexuais”, completa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário