FONTE: da Agência de Notícias da Aids (noticias.uol.com.br).
Segundo informações
do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (Unaids), em Camarões,
os primeiros casos de HIV/aids foram notificados em 1986. Por meio de apoio
financeiro internacional, o tratamento para a doença é fornecido gratuitamente
desde 2007 e inclui medicamentos de primeira e segunda linhas e, também, para
infecções oportunistas. Camarões e México jogaram pela Copa do Mundo 2014.
Camarões.
Camarões elaborou um
plano batizado de Plano Estratégico Nacional de Luta contra a Aids com o objetivo
de garantir, entre outras questões, acesso aos tratamentos e cuidados para as
crianças e os adultos portadores do HIV.
Com população de 20,1
milhões, o país tem uma prevalência do HIV de 4,5%. As mulheres jovens, entre
19 e 24 anos, são as mais atingidas, somando 75% das infecções. O número de
novas infecções por mulheres de 15 a 49 anos está estabilizado em torno de 21
mil.
Estudos indicam que a
principal forma de infecção se dá por via sexual, seguida da transfusão de
sangue e da transmissão vertical, ou seja, de mãe para filho, por meio do parto
ou da amamentação.
Segundo o Programa
Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (Unaids) , a cobertura do tratamento
antirretroviral aumentou de 21% para 64%, mas a transmissão vertical diminuiu
apenas de 28% para 21% desde 2009. Mais da metade das mulheres grávidas, 56%,
não tem acesso ao tratamento antirretroviral e 10% das mortes por gravidez são
atribuídas ao HIV.
Camarões triplicou a
cobertura da profilaxia antirretroviral nos últimos anos, diminuindo em 30% as
novas infecções entre crianças, de 8,2 para 5,8 mil de 2009 a 2012. Mesmo
assim, segundo relatório do Unaids, entre as crianças que necessitam dos
medicamentos, apenas 15% têm acesso a eles.
Mais números.
• Número de pessoas
vivendo com HIV: 600 mil
• Índice de prevalência entre adultos - 15 a 49 anos: 4.5%
• Adultos com 15 anos ou mais vivendo com HIV: 540 mil
• Mulheres com 15 anos ou mais vivendo com HIV: 310 mil
• Crianças de 0 a 14 anos vivendo com HIV: 59 mil
• Número de crianças que necessitam de tratamento: 33 mil
• Mortes por aids: 35 mil
• Órfãos por aids de 0 a 17 anos: 330 mil
• Índice de prevalência entre adultos - 15 a 49 anos: 4.5%
• Adultos com 15 anos ou mais vivendo com HIV: 540 mil
• Mulheres com 15 anos ou mais vivendo com HIV: 310 mil
• Crianças de 0 a 14 anos vivendo com HIV: 59 mil
• Número de crianças que necessitam de tratamento: 33 mil
• Mortes por aids: 35 mil
• Órfãos por aids de 0 a 17 anos: 330 mil
Sobre o país.
Camarões localiza-se na África Subsaariana e tem o petróleo e a agricultura como pontos fortes da economia. Cerca de 30% da população não tem emprego e quase 50% vive abaixo da linha de pobreza. O país ocupa o 150º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que reúne 182 países.
Camarões localiza-se na África Subsaariana e tem o petróleo e a agricultura como pontos fortes da economia. Cerca de 30% da população não tem emprego e quase 50% vive abaixo da linha de pobreza. O país ocupa o 150º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que reúne 182 países.
México.
No México cerca de
170 mil pessoas vivem com HIV numa população estimada em 120,8 milhões de
pessoas. Segundo estimativas do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids (Unaids), desse total, 82% são do sexo masculino -- para cada mulher
há 4,6 homens vivendo com o vírus, no país.
A epidemia do HIV é
classificada como concentrada, uma vez que não avançou na população em geral,
mas se mantém em populações específicas, como nos homens que fazem sexo com
homens (HSH), usuários de drogas injetáveis (UDI), assim como homens
profissionais do sexo e, em menor escala, mulheres profissionais do sexo e
população carcerária.
A forma de
transmissão em 90% dos casos é por via sexual, principalmente entre os homens
com mais de 15 anos. Nos primeiros anos da epidemia, os homens homossexuais e
bissexuais representavam mais de 90% do total de casos registrados. Segundo o
relatório, eles hoje são, aproximadamente, 50% do total. A transmissão vertical
apresenta uma porcentagem baixíssima.
A prevalência do
vírus na população adulta (entre 15 e 49 anos) é de 0,24%, sendo superior a 5%
entre HSH, UDI e homens profissionais do sexo. Em relação à idade, o grupo de
30 a 34 anos tem a maior porcentagem de casos diagnosticados (19,8%), seguido
do grupo de 25 a 29 anos (18,2%) e do grupo de 35 a 39 anos (16,4%).
Os primeiros casos de
aids no México foram registrados em 1983, ano em que pouco se conhecia da
infecção e não existiam manuais padronizados para confirmar a identificação dos
casos. Só a partir de 2003, os mexicanos passaram a ter acesso universal ao
tratamento antirretroviral.
Nos últimos anos, o
esforço do país em relação à oferta de remédios e à atenção integral,
combinados com estratégias preventivas e de combate ao estigma, à discriminação
e à homofobia, começaram a render frutos. A mortalidade associada à aids caiu
de 4,9 mortes a cada cem mil pessoas para 4,5.
Em relação à
prevenção, as primeiras ações foram dirigidas ao controle da transmissão por
transfusão de sangue e à prevenção junto às mulheres profissionais do sexo.
Paulatinamente e, diante das evidências da concentração da transmissão entre os
HSH, assim como o importante crescimento da epidemia em UDI, a estratégia foi
reformulada para alcançar também esses grupos.
Sobre o país.
O México tem uma
população estimada de 120,8 milhões de pessoas. É um país predominantemente
católico e uma das maiores economias do mundo, sendo uma potência regional.
Desde 1994, é o primeiro país latino-americano membro da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sendo um país de renda
média-alta consolidada, ocupando o 61º lugar no ranking do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), que reúne 182 países.
O país ainda ocupa o
quinta posição no mundo e a primeira das Américas em número de Patrimônios
Mundiais da UNESCO, com 31 lugares que receberam esse título,e em 2007 foi o
10º país mais visitado do mundo, com 21,4 milhões de turistas internacionais.
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