quarta-feira, 8 de outubro de 2014

DOR PÉLVICA É MAIS COMUM NAS MULHERES QUE A DOR DE CABEÇA...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Sentir dor na região da pelve é sinal de alerta. Ainda no início, por menor que seja o desconforto sentido pela mulher, o ideal é procurar um ginecologista. E demora por buscar uma avaliação médica pode atenuar o problema, o tornando crônico. 
Segundo Naura Tonin, médica e ginecologista, quando a dor pélvica tem característica crônica ela não apresenta quadro menstrual, com duração acima de seis meses. “A dor é tão intensa que chega a ser suficiente para intervir nas atividades habituais”, enfatiza. 
A situação é mais comum do que muita gente imagina: de acordo com dados obtidos pela especialista, a prevalência estimada de dor pélvica em situação crônica é superior à enxaqueca, à asma e à dor nas costas, superando os 3,8% na faixa etária feminina que compreende dos 15 aos 73 anos de idade.
“Na idade reprodutiva, o fator também é preocupante, ocupando uma parcela de 14% a 24% das mulheres, o que gera um impacto direto na vida conjugal, social e profissional. Isso faz com que a dor pélvica – se não dada a devida atenção - se torne um problema de saúde pública”, detalha.

Em busca do diagnóstico.
Quando o assunto é a dor que insiste em permanecer, a realização de exames detalhados é obrigatória para se chegar a um diagnóstico preciso e buscar tratamentos adequados.
Quase sempre o ginecologista acaba por se tornar um clínico da mulher, onde as queixas de dores, principalmente nesta região, acontecem com este tipo de especialidade.
“Cabe a este profissional avaliar as características da dor e solicitar os exames para a investigação. A partir daí, muitas vezes, é necessário o acompanhamento de outros profissionais com o gastroenterologista, urologista, ortopedista, fisioterapeuta, entre outros”, observa a médica.
Endometriose, doença inflamatória pélvica, massas pélvicas e anexiais, aderências, congestão pélvica, distopias e prolapsos genitais, Adenomiose, estenose do canal cervical, pólipos e miomas são algumas das consequências resultantes das dores pélvicas.  

“No caso da dor na endometriose ela é cíclica e relacionada com a menstruação.

As causas ginecológicas respondem por cerca de 20% dos diagnósticos de causa de dor crônica. Gastro intestinal em torno de 37%, sistema uroginecologico e sistema musco esquelético, 31%”, estima.

“Qualquer incômodo é sinal de que algo não vai bem, por isso, a ordem é procurar o seu médico de confiança para que o problema não se agrave”, finaliza Naura.

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