FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Supervisor da
escola ignorou bullying sofrido pela aluna.
Uma criança de 10 anos se tornou vítima de bullying após
cortar e doar os seus cabelos longos para a Wigs for Kids, instituição que
confecciona perucas para crianças que perdem cabelo durante o tratamento contra
o câncer.
A americana Jetta Fosberg doou 35 cm de cabelo e adotou
um novo visual, com cabelos bem curtos. Ao chegar na escola, ela começou a ser
ridicularizada pelos colegas e precisou deixar a instituição. De acordo com o
site The Huffington Post, a jovem passou a ser chamada de "feia" e os
colegas disseram que ela estava parecendo "um menino".
Indignada com a atitude dos colegas da filha, a mãe de
Jetta, Heidi Fosberg, marcou uma reunião com o supervisor da escola e relatou o
drama vivido pela filha, mas ele disse apenas que "elas precisavam pensar
melhor sobre isso e superar". "Eu nunca soube de nenhuma criança que
morreu por ouvir algumas palavras", teria dito o coordenador.
Arrasada, a mãe da jovem criou uma página do Facebook
batizada de "Stand With Jetta" para tentar encontrar apoio à criança.
A ideia deu certo e mais de 70 mil pessoas parabenizaram a pequena estudante
pela bonita atitude.
"Saber que há pessoas que acham meu corte de cabelo
bonito e pensam que sou uma boa pessoa me ajuda a lutar contra o
bullying", disse Jetta a uma rede de TV de Ohio, nos Estados Unidos
Outra jovem, Emily Marie Morris, fez questão de deixar
uma mensagem para a garota. "Jetta, minha prima lutou contra a leucemia
dos 2 aos 12 anos. Ela nunca teve uma peruca, mas queria muito uma. Ela também
sofreu bullying por ter pouco cabelo. Quero que você saiba que o que fez é maravilhoso.
Você é uma menina cuidadosa, inteligente e vai longe na vida. Honestamente, eu
AMEI seu novo corte de cabelo. É ousado, como você. É único, como você.
Mantenha a cabeça erguida e mesmo que as palavras machuquem, elas nunca podem
mudar quem você é".
Após a repercussão do caso, o presidente da National
Heritage Academies, empresa que gerencia a ex-escola de Jetta, pediu desculpas
publicamente e garantiu que tomaria decisões sobre o caso.
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