FONTE: CORREIO DA BAHIA ().
Decisão foi baseada
em "estudos consistentes que têm demonstrado o potencial do canabidiol em
diminuir a frequência de crises convulsivas entre esses pacientes".
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo
(Cremesp) autorizou, na sexta-feira (10), o uso do derivado da maconha,
canabidiol, para tratamento exclusivo de menores com epilepsias, resistentes
aos tratamentos convencionais brasileiros.
A decisão se baseou em "estudos
consistentes que têm demonstrado o potencial do canabidiol em diminuir a
frequência de crises convulsivas entre esses pacientes", explicou o
Cremesp em um comunicado.
"O Cremesp entende que a principal justificativa
para seu uso é a não efetividade dos medicamentos convencionais à essa forma
grave de epilepsia, o que acaba por levar os lactentes e as crianças
acometidas, pela sequência inexorável de múltiplas crises convulsivas, a
retardo mental profundo e até mesmo à morte", disse o vice-presidente do
conselho, Mauro Aranha de Lima, também em comunicado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já
havia autorizado a importação do canabidiol para casos específicos de
tratamento de determinadas doenças, como forma alternativa.
Nestes casos, o órgão exige do médico e do paciente uma
declaração assumindo a responsabilidade pela importação do produto.
De acordo com o colégio regional de medicina, o
canabidiol não provoca efeitos alucinógenos nem psíquicos e a resolução não
prevê a recomendação do uso terapêutico da maconha através do fumo nem
incentiva o uso recreativo.

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