FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Segundo o Centro Médico John
Hopkins, em Baltimore, nos EUA, esse é o único caso no planeta.
Uma
doença misteriosa e inédita faz com Shanya Isom, de 32 anos, lute todos os dias
para resolver seu problema. A americana ficou durante 5 anos de tentativas de
tratamento, ninguém descobriu como ajudá-la ou descobrir o motivo das
manifestações clínicas tão incomuns.
Segundo
o Centro Médico John Hopkins, em Baltimore, nos EUA, esse é o único caso no
planeta. Em entrevista ai site ABC Newns, Shanya contou que tudo começou
em 2009 quando ainda estudava naa Universidade de Memphis, e sofreu um grave
ataque de asma.
A
jovem, na época, deu entrada na emergência onde recebeu altas doses de
esteroides. Após a medicação, isso desenvolveu uma rara alergia aos
medicamentos e sua pele começou a coçar incontrolavelmente.
“Era
incontrolável e nós não sabíamos o que era. Crostas negras começaram a sair na
sua pele. As unhas começaram a sair e regenerar-se. Elas eram difíceis de tocar
e logo as pernas ficaram pretas. Parece que ela estava em um incêndio, queimando
viva. Nós não conseguíamos descobrir o que estava acontecendo. Sua pele começou
a “quebrar” em todos os lugares, no corpo todo. Ela não podia mais andar sem a
ajuda de uma bengala e emagrecia toda semana", comentou a mãe, Kathy
Gary.
Shanya
fez vários testes bioquímicos e clínicos, inclusive biópsia de medula óssea, e
nenhum indicou algum tipo de alteração. Exausta pelas tentativas fracassadas, a
equipe médica informou que ela provavelmente ficaria assim pelo resto da vida.
Em
2011, a Universidade de Johns Hopkins resolveu estudá-la e realizaram dezenas
de outros exames e descobriram que seu corpo prozuia 12x mais células de pele
em cada folículo piloso e que ao invés de pelos, eles produziam unhas humanas.
A
estratégia da equipe foi remover os discos e tumores espinhosos formados de
unhas em sua cabeça e mais tarde por todo o corpo. Mesmo com o sucesso,
trata-se de um caso paliativo.
Com o
tratamento, Shanya possui dívidas médicas que passam dos R$ 2 milhões criou a fundação
SAI, para ajudar as pessoas que sofrem de doenças raríssimas, como a dela.
O
grupo aceita doações e várias celebridades já contribuíram. A família de
Shanya diz que irão continuar orando para que o dia ela fique boa. “Sabemos que
Deus é um curandeiro e ele pode nos ajudar”, disse a avó, Carrie Isom.
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