FONTE: iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.
Estima-se
que no mundo 382 milhões sofram de diabetes. Se todos os pacientes com a doença
formassem um país, ele teria uma população com quase o dobro da que tem o
Brasil, a quinta nação mais populosa do mundo.
Considerada
epidemia mundial, a enfermidade está relacionada ao envelhecimento da
população, ao sedentarismo, a dietas pouco saudáveis e ao aumento da obesidade.
Se
continuar nesta toada, a tendência é que mais pessoas tenham diabetes. De
acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o número deve chegar a
592 milhões em 2035. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde,
estima-se que existam cerca de 11 milhões de portadores de diabetes - sendo que
3,5 milhões ainda não sabem que têm a doença.
Veja 11 sinais que indicam a diabetes:
-- Alguns
sintomas servem de alerta para a doença, um deles é a sede excessiva.
-- ...
e consequentemente vontade de fazer xixi a toda hora.
-- O
cansaço sem motivos ou fora do comum também serve de alerta.
-- ...
assim como o aumento de apetite.
-- A
rápida perda de peso.
-- Alguns
pacientes afirmam sentir dificuldade de concentração.
-- Sinais
como cãimbras.
--
Dores nas pernas também são recorrentes.
-- Outro
sintoma da doença é a visão embaçada.
--
Ferimentos e dificuldade de cicatrização.
--
Náuseas ou vômito.
A
situação é tão preocupante que o Ministério da Saúde fez um apelo no ano
passado para que a população brasileira mudasse alguns hábitos como seguir uma
alimentação saudável, e praticar atividade física.
De
acordo com a médica Rosane Kupfer, da diretoria da Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia (SBEM), na maioria dos casos, o diabetes aparece
de forma silenciosa, sem apresentar sintomas.
Porém,
quando a glicemia está muito elevada, o indivíduo pode apresentar muita sede,
mais vontade de fazer xixi, emagrecer sem motivo aparente e outros sintomas
como dores nas pernas, cansaço, câimbras, infecções genitais. “Se o paciente
não for tratado, pode evoluir para quadros graves com desorientação, sonolência
e até coma”, diz.
Rosane
alerta que o recomendado é não esperar por sintomas e fazer todos os anos
exames de sangue para controle da glicemia. “Principalmente se a pessoa passou
dos 40 anos ou se tiver fatores de risco como história da doença na família,
excesso de peso, sedentarismo, hábitos alimentares ruins, hipertensão,
alterações em lipídeos ou se já tiver tido diabetes gestacional”, diz a médica.
Crianças
também devem fazer exames que detectem a doença. O diabetes tipo 1 atinge mais
crianças na faixa de 10 a 14 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. “O
diabetes tipo 2 é uma doença que aparece com o envelhecimento. A partir de 50
anos, a incidência aumenta muito. Mas, com o aumento da obesidade em jovens,
essa faixa etária tende a cair”, afirma Rosane.
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