domingo, 16 de novembro de 2014

SUPLEMENTAÇÃO DO TREINO PODE SER FEITA POR FRUTAS E ATÉ DOCES...

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(webrun.uol.com.br).
Sempre com a orientação de um nutricionista você pode não ficar somente nos sachês de gel.
A suplementação durante treinos e provas é um assunto muito discutido em diversos aspectos. Tanto no consumo sem a devida necessidade quanto a falta dos carboidratos, podem trazer consequências ruins.

O treinador Manuel Lago costuma abordar esse assunto constantemente em seu perfil na rede social. Ele explica que hoje em dia algumas pessoas acham que é mais importante suplementar do que treinar. “Existem vários pontos que me incomodam nesse assunto. Imagina se você entra em uma loja e cada rótulo diz uma coisa, seria mole comprar tudo e ficar no sofá esperando o resultado. Também me incômodo muito com o preço abusivo dos sachês, alguns custam até R$ 12,00, com esse dinheiro você compra várias bananadas e frutas. As pessoas estão deixando de serem felizes e criando paranoias para emagrecer e melhorar o desempenho”, diz o corredor e finaliza: “eu como chocolate sim e pastel com caldo de cana no fim dos treinos também”.


A nutricionista Andrea Matarazzo explica que, o consumo de carboidratos de rápida absorção em corridas mais longas não é frescura já que o corpo precisa de mais energia para o exercício, porém não se pode abusar. “Devemos sempre procurar opções que sejam equivalentes a 100 calorias no máximo”, diz. Não podemos esquecer que isso não é a solução para correr melhor e sim uma ajuda para o corpo, já que nenhum suplemento faz milagre.

Ela também conta que algumas opções naturais como as usadas por Lago podem ser incluídas, principalmente no universo das corridas de montanha onde os treinos e provas costumam ser mais longos e o corpo precisar de mais energia. São tantas opções gostosas que dá até vontade de treinar. “Temos a opção de jujuba, doce de leite, bananinha, goiaba frutas in natura, paçoca, azeitona, biscoitos salgados entre outras opções”.

A administradora e corredora Nicolle Buttignon, participou pela primeira vez de uma meia maratona em 2014, ela conta que nunca usou suplementação por não ter ido a um nutricionista e pelo medo das reações de seu corpo. “Tive receio de tomar qualquer coisa que pudesse interferir no meu desempenho, mas após essa primeira prova percebi que, se quero melhorar é necessário manter uma alimentação diferenciada”, conta.

No caso de Nicolle por não ter acompanhamento nutricional a melhor opção foi mesmo não arriscar na hora da prova, até porque o organismo precisa estar acostumado com a ingestão do carboidrato durante o exercício. “Para quem não está acostumado a repor energia durante treino o ideal é começar consumindo algum carboidrato a cada hora e procurar um nutricionista especializado no esporte para que possa orientá-lo da melhor maneira possível, pois do contrário o rendimento não será o mesmo”, finaliza a nutricionista. 

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