Vitor
Belfort foi massacrado por Gegard Mousasi na noite deste sábado (08) e amargou a
terceira derrota em suas últimas quatro lutas no UFC. Somente nesses combates,
o brasileiro recebeu 142 golpes significativos, em uma soma que equivale ao que
ele recebeu durante seis anos, entre 2006 e 2012.
A
derrota para Mousasi no UFC 204 foi a segunda em que Belfort mais recebeu
ataques potentes (57) em sua carreira, perdendo apenas para a luta contra Jon
Jones, em setembro de 2012, na qual o então campeão dos meio-pesados conectou
impressionantes 65 golpes significativos no brasileiro.
Antes
disso, na derrota para Ronaldo Jacaré, no UFC 198, Belfort havia levado 39
golpes potentes; e outros 46 no revés para Chris Weidman no UFC 187, em dois
números raros na história do lutador.
Para
chegar a essa soma de 142 ataques potentes é preciso considerar o combate de
Jon Jones e voltar até o ano de 2006, em derrota para Dan Henderson, ainda pelo
Pride, quando o brasileiro também levou 39 golpes.
Daquela
derrota em outubro de 2006 até o revés para Jon Jones em setembro de 2012,
Belfort entrou no octógono nove vezes e somou exatamente os mesmos 142 golpes
significativos sofridos.
Em
todo esse tempo, tirando Jones e Hendo, quem conseguiu ser mais efetivo contra
o brasileiro foi James Zikic, em luta do Cage Rage em 2007, com 15 golpes
significativos - Belfort, contudo, venceu.
A
média de golpes sofridos por Belfort em suas últimas três derrotas é de 47,
número igualmente raro em sua carreira: somente Jon Jones (65), Randy Couture
(50) e Kazushi Sakuraba (53) conseguiram tantos ataques potentes no brasileiro
em uma luta, considerando toda sua carreira.
Com
a segunda derrota seguida no UFC, algo que não conhecia desde 2005, ainda em
sua primeira passagem pelo evento, o brasileiro já vai para um ano sem vitória.
Seu último triunfo veio em novembro de 2015, em duelo contra Dan Henderson,
desafiante ao título dos médios neste sábado.
Golpes
significativos a parte, o nocaute de Mousasi começou a ser construído com um
chute alto que acertou em cheio Belfort. O brasileiro balançou, e o rival não
desperdiçou a oportunidade: foi uma sequência brutal de golpes, que só cessaram
quando o árbitro resolveu interrompeu.
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