Que
o álcool afoga as mágoas, a gente já sabia faz tempos, mas daí a esta
informação ser realmente comprovada, é outra história!
Só
que, agora, surgiram provas
científicas de que o álcool produz as mesmas mudanças neuroniais e moleculares
que os mais eficazes medicamentos contra a depressão...
Testes
com animais provaram aos cientistas americanos que a química cerebral sofre as
mesmas alterações sob efeito do álcool que sob efeito dos antidepressivos! Uma simples dose de álcool
bloqueia estimula a atividade neural e que esta alteração leva o cérebro a um
comportamento antidepressivo que dura, pelo menos, 24 horas.
O
estudo foi realizado por pesquisadores da Wake Forest School of Medicine, nos
EUA e publicado na revista Neture: “Devido à grande ligação entre os problemas depressivos e o
alcoolismo, existe a hipótese da auto-medicação, sugerindo que indivíduos
depressivos podem começar a beber como forma de tratar a depressão”, afirmou
responsável principal da presquisa, Kimberly
Raab-Graham.
“Agora,
temos dados bioquímicos e comportamentais que vêm suportar essa hipótese”,confirma. Antidepressivos rápidos como a cetamina
provaram ser capazes de atenuar a depressão em até 2 semanas, o princípio seria
o mesmo, só que com o álcool, ele dura menos tempo.
Devemos
levar em conta o risco do
vício existente no consumo constante de álcool, afirma Kimberly: “Definitivamente
há perigo na auto-medicação com álcool. Há um limite entre o consumo que ajuda
e o consumo que causa danos, e o uso repetido da auto-medicação transforma-se
num vício”.
Mas
atenção, mesmo depois da comprovação, os
pesquisadores afirmam que não se deve, de maneira alguma, apoiar ou incentivar
depressivos a consumir álcool como
forma de tratamento, principalmente, concomitantemente com outros remédios.
Mas,
porque não uma tacinha de vinho de vez em quando? Afinal, ela também ajuda o
coração!:)
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