Do total de
benefícios auditados pelo INSS, 8.442 foram suspensos pois os beneficiários não
compareceram ao órgão.
Iniciada
há cerca de um mês, a força-tarefa do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) já analisou cerca de 10.894 auxílios-doença e cancelou 8.442 destes
benefícios (77,49%). Os números - contabilizados até 15 de outubro - foram
apresentados ontem pelo INSS. Para esta etapa, foram convocados 79.494
beneficiários de até 45 anos e que estão há mais de dois anos sem passar por
avaliações de peritos. Esses segurados correspondem a 52,88% do total que será
convocado.
Cerca
de 30 mil segurados que receberam a correspondência já marcaram a perícia e
mais de 41 mil estão dentro do prazo de agendamento. Em seguida, outros 1,2
milhão de aposentados por invalidez com idade inferior a 60 anos também
passarão pela avaliação. Esse processo de revisão será feito em 530 mil
beneficiários de auxílio-doença que receberam o benefício por meio de decisão
judicial e não realizaram nenhuma atualização nos últimos dois anos.
Quem
não marcou a revisão do benefício no prazo de cinco dias depois do recebimento
da carta de convocação teve o benefício suspenso. É o caso de 3.237 pessoas,
cujo pagamento do auxílio-doença só será efetivado depois que comparecerem ao
INSS e agendarem uma nova perícia. Há ainda outros 3.548 beneficiários que serão
convocados por meio de editais, já que os endereços indicados por eles não
foram encontrados. O balanço do INSS também aponta que 500 beneficiários foram
encaminhados para reabilitação profissional e mais de mil benefícios foram
transformados em aposentadoria por invalidez.
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