FONTE: Paula Laboissière- Repórter da Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
A cobertura do diagnóstico de HIV/aids no país
passou de 80% em 2012 para 87% em 2015, o equivalente a 715 mil pessoas.
Dados
divulgados hoje (30) pelo Ministério da Saúde revelam que 827 mil pessoas vivem
com HIV/aids no Brasil. Dessas, cerca de 112 mil não sabem que estão
infectados.
Do
total de pessoas soropositivas identificadas no país, 372 mil ainda não estão
em tratamento, apesar de 260 mil delas já saberem que estão infectadas.
Transmissão de mãe para filho.
De
acordo com o boletim, a taxa de detecção da aids em menores de 5 anos caiu 36%
nos últimos seis anos, passando de 3,9 casos para cada 100 mil habitantes em
2010 para uma taxa de 2,5 casos em 2015.
A taxa
em crianças nessa faixa etária é usada como indicador para monitoramento da
transmissão vertical do HIV (transmissão de mãe para filho durante a gestação
ou no momento do parto).
Epidemia estabilizada.
Segundo
a pasta, a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno
de 19,1 casos para cada 100 mil habitantes. Ainda assim, o número representa
cerca de 41,1 mil novos casos ao ano.
Queda na mortalidade.
Os
números mostram também uma queda de 42,3% na mortalidade provocada pelo
HIV/aids no Brasil nos últimos 20 anos. A taxa caiu de 9,7 óbitos para cada 100
mil habitantes em 1995 para 5,6 óbitos em cada 100 mil habitantes em 2015.
Metas.
A
cobertura do diagnóstico de HIV/aids no país passou de 80% em 2012 para 87% em
2015, o equivalente a 715 mil pessoas. A meta é chegar a 90% até 2020.
Os
maiores incrementos, de acordo com os dados, foram observados na meta
relacionada ao tratamento, que passou de 44% em 2012 para 64% em 2015. O número
representa 455 mil pessoas.
Na meta
referente à redução da carga viral, o país passou de 75% em 2012 para 90% em
2015, o equivalente a 410 mil pessoas.
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