FONTE: CORREIO DA BAHIA ( ).
Maria Eduarda, de
sete anos, foi impedida de assistir à partida entre Palmeiras e Botafogo com o
rosto nas cores do clube paulista.
Após
ser barrada pela polícia militar de São Paulo e não poder entrar na Arena do
Palmeiras com o rosto pintado durante a partida entre o time alviverde e o
Botafogo, no último domingo (20), a torcedora Maria Eduarda, de apenas sete
anos, vai ganhar um presente da equipe. Ela vai entrar em campo com os
jogadores no duelo contra a Chapecoense, no dia 27. A partida pode ficar
marcada pela conquista do título brasileiro pelo Palmeiras
A
campanha para que a pequena torcedora pudesse entrar em campo com o time foi
feito pela torcida do Palmeiras nas redes sociais e chegou até o clube. O
diretor de futebol da equipe, Alexandre Mattos, anunciou que vai providenciar a
entrada de Maria Eduarda.
O
caso chamou a atenção depois que o pai da torcedora, Edgar Nepomuceno, contou a
história em sua conta no Twitter. Segundo ele, os policiais pediram para que a
menina limpasse o rosto antes de entrar na Arena do Palmeiras, alegando que não
era permitido adentrar ao local com o rosto pintado. "Infelizmente minha
pequena foi obrigada a lavar o rosto, pois a PM não permitiu a entrada
dela", registrou ele.
Em
entrevista ao site Uol, o major da Polícia Militar Mário Alves da Silva Filho
afirmou que faltou bom senso de quem impediu a entrada da torcedora. Ele disse
ainda que não foi informado do caso no momento do incidente.
"Pessoalmente, eu teria o bom senso de permitir que a criança entrasse com o rosto pintado", declarou o major. "Agora pegar cada policial e ver qual a decisão que ele toma ali na hora é difícil. A distância entre o policial que faz a vistoria para o sargento é cerca de dez metros. Então ele não pergunta, e tem que tomar a decisão ele mesmo. Às vezes, dão uma falhada", concluiu.
"Pessoalmente, eu teria o bom senso de permitir que a criança entrasse com o rosto pintado", declarou o major. "Agora pegar cada policial e ver qual a decisão que ele toma ali na hora é difícil. A distância entre o policial que faz a vistoria para o sargento é cerca de dez metros. Então ele não pergunta, e tem que tomar a decisão ele mesmo. Às vezes, dão uma falhada", concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário