FONTE: Gabriele Galvão, TRIBUNA DA BAHIA.
A incidência é mais alta em Belém (59%) e menor em
Brasília (47%), isso nos últimos 06 meses.
Pesquisa
divulgada pela Associação Brasileira de Indústria de Alimentos para Fins
Especiais e Congêneres (ABIAD) conclui que em 54% dos domicílios brasileiros há
consumo de algum suplemento alimentar. A incidência é mais alta em Belém (59%)
e menor em Brasília (47%), isso nos últimos 06 meses.
Dos
lares brasileiros em que há uso de suplementos, 47% foram homens e 53%
mulheres. Estão entre 17 e 65 anos de idade e consomem, em média. Entre os
tipos de suplementação alimentar, destaque para a vitamina C, ômega,
multivitamínicos e cálcio. Em percentuais, 48% são vitaminas, 22%
minerais, 19% extraídos de plantas, 17% ácidos graxos, 16% proteínas, 14%
aminoácidos e 12& de óleos como cártamo, peixe, alho, entre outros.
Segundo
a dona de casa Eliane da Silva o suplemento é uma solução para aquisição de
nutrientes quando a pessoa não tem costume de comê-los naturalmente. “Meu filho
faz cara feia na hora de comer legumes e verduras. Ele adora trocar o almoço
por doces e outras guloseimas, mas sei da importância de ingerir carboidratos,
vitaminas, proteínas, mas nem sempre o discurso funciona”, disse.
Devido
à dificuldade do filho para se alimentar, a dona de casa, sob orientações
médicas, adotou os suplementos. Já a nutricionista Elizabeth Regina acredita
que aceitação ou não da pessoa a determinados tipos de comida é reflexo dos
hábitos alimentares da família e afirma que é preciso educar também para comer.
“A infância é o período adequado para acostumar os filhos”, alerta.
Com
relação às dietas alimentares para a perda de peso, a pesquisa afirma que 24%
das pessoas fazem regimes especiais, enquanto que 76% realizam qualquer dieta.
E mais: 65% contam com orientação médica, 24% com nutricionista. Porém, 47% não
estão satisfeitos com a prática da alimentação atual.
Para 96% dos entrevistados os resultados da suplementação são satisfatórios.
No quesito o que motivou a consumir os suplementos, 86% disseram que foi saúde,
57% atribuíram a atividades físicas e 45% afirmou que a estética falou mais
alto.
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