FONTE: Yuri Abreu, TRIBUNA DA BAHIA.
Com o aumento da temperatura e da
incidência dos raios ultravioleta - rotina na maioria dos dias nesta época do
ano -, todo cuidado é pouco, principalmente com a pele, que tem como uma de
suas principais funções a proteção do corpo humano.
Mesmo
ainda faltando um mês para a estação mais esperada do ano, o verão, o
soteropolitano já sente nas ruas, durante as atividades físicas ou idas ao
trabalho, um aperitivo do que vem por aí por conta do calor.
Com o
aumento da temperatura e da incidência dos raios ultravioleta - rotina na
maioria dos dias nesta época do ano -, todo cuidado é pouco, principalmente com
a pele, que tem como uma de suas principais funções a proteção do corpo
humano.
A
exposição excessiva sem a devida atenção pode gerar, segundo especialistas,
queimaduras, insolação e até mesmo chegar ao câncer de pele. De acordo com
dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa para esse ano é a de
que cerca de 5.250 baianos desenvolveriam a doença, sendo 710 pessoas apenas na
cidade de Salvador.
Mas não
dá para dizer que o sol é apenas o vilão dessa história. Além do bem estar
físico e integral, tendo efeito antidepressivo, ele serve como boa fonte de
vitamina D e ajuda a tratar doenças como psioríase (aparição de placas
avermelhadas em diferentes regiões do corpo e que podem ocasionar coceira),
vitiligo e pitiríase rósea (aparição de manchas rosadas ou brancas pelo corpo).
Segundo
a dermatologista Ana Cristina Guerra, os cuidados devem ser diários,
principalmente com o uso de protetor solar. “Deve ser aplicado nas áreas que
estão expostas ao sol. Passar pelo menos 30 minutos antes de se expor ao sol ou
de sair de casa. Usar uma camada espessa e uniforme, espalhando sempre em
frente do espelho. Não se esquecer de reaplicar se suar ou molhar a pele. Se
estiver num ambiente de praia, piscina, ou suando muito reaplicar a cada 2
horas”, explicou.
O
protetor deve ser escolhido, segundo Ana Cristina, de acordo com a cor da pele.
Quanto mais clara, maior o Fator de Proteção Solar (FPS) a ser usado. A opção
nunca deve ser menor do que o Fator 30.
“A
escolha do protetor também depende do tipo da pele. Se ela for oleosa, procurar
os protetores com os termos “oil free”, toque seco, livre de óleo, controle da
oleosidade”, salientou. Outra dica é com relação à alimentação. Além de ingerir
bastante líquido, para evitar a desidratação, deve-se dar preferência aos
alimentos leves e de fácil digestão.
Por
último, para quem for realizar atividade física, também devem ser incluídos na
vestimenta as roupas e acessórios que tenham a proteção ultravioleta. “São
muito boas, leves, frescas, confortáveis e tem proteção equivalente a FPS 50.
Apenas ficar atento ao número de lavagens e procurar saber da loja onde for
comprar por quantas lavagens ainda tem esta proteção”.
O QUE EVITAR?
Porém, mesmo já estando devidamente protegido contra o raios ultravioleta,
outros cuidados ainda devem ser tomados, como, por exemplo,evitar a exposição
ao sol entre às 10h e as 16h.
Segundo
a dermatologista Ana Cristina Guerra, este é o pior horário, já que as duas
radiações (UVA e UVB) estão fortes e é neste período que mais ocorrem às
queimaduras solares que, no futuro, podem levar ao câncer de pele.
Outra
dica é se possível, evitar o uso de perfumes quando se expuser ao sol, pois
podem acontecer reações alérgicas e manchas na pele. Além disso, especialistas
na área de dermatologia recomendam a não utilização de bronzeador solar por
pessoas de pele clara, assim como o não uso de receitas caseiras em caso de
queimaduras sem antes consultar um médico da área.
Sempre
atentas aos cuidados com a pele, a jornalista Flavia Silva e mãe dela, Luzia,
relatam o que fazem para evitar problemas futuros. “Nunca saio sem protetor
solar, chova ou faça sol. Uso sempre fator de proteção 60 no rosto e 30 no
resto do corpo. Tenho 67 anos e quando era jovem não existia protetor solar e
não se sabia da incidência de câncer de pele por isso me preocupo mais”, disse
Luzia.
Já
Flavia utiliza batom com fator de proteção e aplica bastante protetor solar,
principalmente em regiões como atrás do pescoço e das orelhas. “Durante o ano
eu já faço isso. O que muda, apenas, é que aumento o consumo de água. Eu me
preocupo com a saúde da minha pele e, pelo fato de ter sardas, elas podem ficar
mais intensas com a exposição”, comentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário