FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
O
Tricolor baiano precisa vencer, para disputar o acesso na última rodada.
Com o
Náutico e o Avai vencendo seus jogos, o Bahia entrou na Arena Fonte Nova, na
tarde deste sábado (19/11), com a necessidade de vencer o Bragantino, o que
manteria a esperança de subir para a Série A, a depender do resultado da última
rodada, contra o campeão Atlético GO.
Era possível esperar, portanto, que
o Tricolor baiano começasse sufocando o time paulista, mas o que se viu foi o
Bragantino tocando, chegando à área do Bahia e dando um susto logo aos 2
minutos, em chute de Anderson.
Mas aos poucos o Bahia foi se
acalmando, até que aos 9 minutos Luis Antonio acertou um tiro da intermediária.
A bola bateu na trave e no chão, meio metro depois da linha. Um golaço. Bahia 1 x 0 Bragantino.
O torcedor, que lotava a Arena,
passou a empurrar ainda mais o time, e aos 17 minutos, após cobrança de
escanteio, Hernane subiu sem marcação e de cabeça fez Bahia 2 x 0 Bragantino, que com a derrota cairia para a Série C.
Em Juiz de Fora, o Tupi, que perdia
de 2 a 0 para o Náutico, diminuiu. Um empate classificaria o Bahia, que a essa
altura dominava a partida e estava mais próximo do terceiro gol do que o
Bragantino do primeiro.
Aos 20 minutos, correu a informação
de que o Tupi havia feito o gol de empate e a torcida comemorou como se fosse
um gol na Fonte Nova, mas era mentira.
O Náutico que fez o terceiro
em Juiz de Fora, 8 minutos depois, e aos 30 do primeiro tempo, em
Salvador, Rafael Grampola driblou 2 zagueiros do Bahia, passou pelo
goleiro Muriel e fez Bahia 2 x 1
Bragantino.
Com o gol, o time paulista renasceu
e voltou a rondar a área, mas o Bahia também chegava no contra-ataque. E aos 40
minutos, Hernane perdeu na pequena área, sozinho. Era só ele, o goleiro e um
gol imenso escancarado. Mas Hernane deu uma joelhada e isolou a bola.
Em Juiz de Fora, o Náutico fez 4 a
1. O Bahia precisava manter-se à frente do Bragantino e conseguir pelo menos um
empate no último jogo, contra o Atlético GO.
Segundo tempo.
Bahia e Bragantino voltaram sem
alterações e, como no início do jogo, o time de Bragança Paulista tentou ir
para o ataque, mas o Tricolor baiano adiantou a marcação, dificultando a saída
de bola.
O jogo ficou morno e só voltou a
esquentar um pouco a partir dos 13 minutos, quando a torcida - 43 mil pessoas,
recorde do Bahia na Arena Fonte Nova - passou a cantar mais alto,
incentivando o time.
O placar de 2 a 1 era muito
arriscado. Um gol do Bragantino dificultaria muito para o Bahia, que seria
obrigado a vencer na última rodada.
Podia acontecer. E aconteceu. O
Bragantino empatou, com Sitta, aos 25 minutos, em falha de marcação da
defesa. A bola passou entre Muriel e a trave. Bahia 2 x 2 Bragantino.
Foi um Dique do Tororó inteiro de água gelada.
Com o resultado, o Bahia teria
que vencer o Atlético GO. Precisava, portanto, do terceiro gol, e foi
para cima, mas sem a calma necessária.
Aos 36 minutos, a ansiedade se
espalhava pela torcida, que foi se calando, parou de cantar, de olho no
relógio, esperando que mais uma vez um gol salvador surgisse nos últimos
minutos.
A chance apareceu aos 40 minutos,
mas o chute de Hernane saiu mascado.
E o gol salvador apareceu, aos 43
minutos. Renato Cajá, sem marcação, em um chute indefensável, de perna
esquerda. Bahia 3 x 2 Bragantino.
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