FONTE: Gabriele Galvão, TRIBUNA DA BAHIA.
Os últimos dados coletados pelo IBGE, em 2013,
revelam que 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos vivem em lares
brasileiros.
Os
donos de animais já podem emitir o “identipet” nos cartórios de títulos e
documentos de todo o País. Com o objetivo de proteger os animais e evitar
maus-tratos, o documento terá todos os dados do mascote, sua foto, além de um
termo de responsabilidade assinado pelo dono. Os últimos dados coletados pelo
IBGE, em 2013, revelam que 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos vivem em
lares brasileiros.
Segundo
Juliana Catarino de Souza, membro do grupo de proteção a animais Alegre Seu
Lar, o identipet além de comprovar a identidade do pet e de seu dono, vai
ajudar a localizá-lo no caso de fuga ou roubo. “O animal devidamente
identificado estará mais protegido, pois sem registro ele fica vulnerável ao
tempo e as pessoas”, afirmou.
Já a
presidente da Associação Brasileira Protetora de Animais, seção Bahia, Urânia
Almeida, não aprova o projeto. “A proposta ainda trata o animal como
propriedade e que o ideal seria, que o tratasse como seres com direitos”,
afirmou. Ela, no entanto, acrescentou que apesar desta questão, a proposta é
boa e que só precisa ser melhorada.
A
coordenadora do grupo Espalhe Amor, Júlia Egrer disse que o “identipet” deveria
ser atrelado ao microchip, que é um micro-circuito eletrônico, de tamanho
aproximado a um grão de arroz, implantado sob a pele do animal. “O microchip
para animais contém um código exclusivo e inalterável que transmite informações
específicas, por isso seria bom que ele estivesse relacionado com o registro”,
explicou.
Júlia
Egrer também destacou a importância dessa identificação, principalmente em
épocas festivas. “Durante o Réveillon e São João é quando temos um maior número
de fugas de animais, porque eles se assustam com os fogos de artifícios e
fogem”, esclareceu, observando que, o registro também irá ajudar a fiscalizar a
responsabilidade do dono do animal. “Devidamente identificados os pets terão
uma atenção maior dos seus donos, que muitas vezes, não dedicam os cuidados
necessários e acabam o abandonando a sorte”, afirmou.
Para a
professora Célia Santana, dona da cadela Lila, o registro pode evitar o
afastamento do animal de estimação. “Ela é como uma filha para mim. Tenho todo
cuidado do mundo, mas sei que pode acontecer o inesperado e perdê-la, com o
documento tenho como comprovar nossa ligação”, explicou, frisando que, outra
vantagem é que, em caso de maus-tratos, é possível identificar o dono e
aplicar-lhe as devidas punições.
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