FONTE: Heloisa Cristaldo, da Agência Brasil, CORREIO DA BAHIA.
Mudança é para
reduzir risco de transmissão dessa doença por meio de transfusão sanguínea ou
transplante.
Candidatos
a doação de sangue que tiverem sido vacinados para o vírus da febre amarela
devem aguardar quatro semanas, a partir da data da vacinação, para doar sangue.
Já os candidatos que foram infectados pelo vírus serão considerados inaptos
para doação por um período de seis meses. As recomendações foram divulgadas
ontem (2) por meio de Notas Técnicas conjuntas da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Saúde. A medida inclui a triagem
de doadores de órgãos e tecidos e visa a prevenção da transmissão do vírus da
febre amarela.
As
notas foram emitidas considerando os recentes registros de casos de febre
amarela silvestre em regiões do Brasil, alertando para a necessidade de se
considerar o risco de transmissão dessa doença por meio de transfusão sanguínea
ou transplante, isso porque há relatos de transmissão do vírus da febre amarela
por transfusão após a vacinação de doadores de sangue.
Inaptos.
Candidatos à doação de sangue que vivam em áreas silvestres, rurais ou de mata dos municípios com casos suspeitos ou confirmados de febre amarela e que não tenham sido vacinados deverão ser considerados inaptos. Doadores que viajaram para as áreas de risco e que também não tenham sido vacinados serão considerados inaptos por 30 dias após o retorno da área de risco.
Candidatos à doação de sangue que vivam em áreas silvestres, rurais ou de mata dos municípios com casos suspeitos ou confirmados de febre amarela e que não tenham sido vacinados deverão ser considerados inaptos. Doadores que viajaram para as áreas de risco e que também não tenham sido vacinados serão considerados inaptos por 30 dias após o retorno da área de risco.
A
recomendação também informa que os doadores devem ser instruídos para que comuniquem
o serviço de hemoterapia caso apresentem qualquer sinal ou sintoma de processo
infeccioso até 14 dias após a doação.
De
acordo com Ministério da Saúde, o principal fator de risco é a exposição de
indivíduos não vacinados a áreas silvestres, rurais ou de mata dos municípios
identificados. “Até o momento, não existem informações seguras disponíveis
sobre o tempo de inaptidão à doação de sangue após a recuperação completa
quando o indivíduo tiver sido infectado pelo vírus da febre amarela”, diz a recomendação
conjunta. A lista completa de municípios com casos suspeitos de contágio pela
febre amarela pode ser acessada no site da
pasta.
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