terça-feira, 7 de março de 2017

REDES SOCIAIS AUMENTAM SENTIMENTO DE SOLIDÃO, DIZ ESTUDO...

FONTE: Leia Já, TRIBUNA DA BAHIA.

Pesquisa aponta que usar sites como Facebook e Twitter por mais de duas horas dobra as chances de sentir isolado socialmente.


Redes sociais estão fazendo com que jovens adultos se sintam mais solitários, de acordo com um estudo realizado por psicólogos americanos da Universidade de Pittsburgh. A pesquisa publicada na segunda-feira (6) em um jornal científico aponta que acessar sites como Twitter, Facebook e Snapchat por mais de duas horas por dia dobra a probabilidade de alguém se sentir isolado.
"Somos inerentemente criaturas sociais, mas a vida moderna tende a nos limitar, em vez de nos unir. Embora possa parecer que as mídias sociais apresentam oportunidades para preencher esse vazio social, acho que este estudo sugere que essa pode não ser a solução que as pessoas esperavam", disse o autor principal da pesquisa, Brian A. Primack.
Quase 2 mil adultos com idades entre 19 e 32 anos foram entrevistados quanto a seu uso de 11 redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest, Snapchat e Tumblr. O estudo sugere que quanto mais uma pessoa fica online, menos tempo ela tem para interações no mundo real.
Os pesquisadores têm várias teorias sobre como o aumento do uso de mídias sociais poderia alimentar sentimentos de isolamento social. Segundo o estudo, a navegação pelas redes sociais também pode despertar sentimentos de exclusão, como quando se vê fotos de amigos se divertindo em eventos para os quais não se foi convidado.
Além disso, a exposição à representações altamente idealizadas da vida dos colegas em redes sociais pode provocar inveja e a crença distorcida de que outros levam vidas felizes e mais bem-sucedidas.

"Eu não duvido que algumas pessoas que usam certas plataformas de maneiras específicas podem encontrar conforto e conexão social. No entanto, os resultados deste estudo simplesmente nos lembram que, em geral, o uso de mídias sociais tende a ser associado com o aumento do isolamento social e não diminuição dele", informa Brian Primack.

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