A operação foi criada
pelo ginecologista americano Adam Ostrzenski, que a batizou de G-spotplasty (algo
como “ponto G-plastia”) e aplicou a técnica em três pacientes que haviam
perdido a capacidade de ter orgasmos. A cirurgia consiste em retirar um pequeno
pedaço da parede interior da vagina e em seguida suturar a incisão, o que
retesa o tecido – e supostamente deixa o ponto G mais evidente.
Segundo o médico, as
três pacientes recuperaram a capacidade de ter orgasmos vaginais (sem
estimulação do clitóris), e sua vida sexual melhorou por causa disso. Mas a
afirmação é controversa – porque a própria existência do ponto G não é um
consenso na comunidade científica.
O ponto G tem esse nome
porque sua existência foi proposta pelo ginecologista alemão Ernst Grafenberg
(1881-1957). O termo “ponto G”, contudo, só foi inventado em 1981. O ponto
supostamente fica 5 a 8 cm dentro da vagina e é altamente sensível, estando
diretamente ligado aos orgasmos.
Mas isso nunca foi
provado de forma conclusiva: há estudos afirmando que o ponto G de
fato existe e é visível (por meio de ultrassom)
enquanto a mulher está tendo um orgasmo, mas também há vários trabalhos
científicos que não encontraram evidências do
tal ponto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário