FONTE: Plano Agrícola e Pecuário, http://www.agricultura.gov.br
Moderfrota, Pronamp e
Plano ABC se destacam nas linhas de investimento. Desembolsos para a atividade
agrícola totalizaram R$ 70,3 bilhões.
Médios e grandes produtores rurais contrataram R$ 101,92 bilhões de
instituições financeiras, de julho de 2017 a março deste ano. O montante
representa 54,1% do total anunciado pelo Governo Federal para
financiar a produção agrícola brasileira. O volume representa 9,2% de aumento
em relação a igual período do ano anterior.
Os dados constam do Relatório de Financiamento Agropecuário
referentes a nove meses de liberação de recursos da safra 2017/2018,
divulgado na quinta-feira (26) pela Secretaria de Política
Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa).
As instituições financeiras liberaram para operações de custeio,
comercialização e industrialização R$ 80,5 bilhões e R$ 21,4 bilhões para
investimentos, o que representa acréscimos de 5,6% e 25,9% respectivamente, com
relação ao mesmo período da safra anterior.
Os desembolsos do crédito rural no período totalizaram R$ 70,3 bilhões
para a atividade agrícola e R$ 31,5 bilhões para a pecuária.
As contratações feitas pela fonte Letra
de Crédito do Agronegócio (LCA) aumentaram 34,4%, atingindo R$
15,6 bilhões, dos quais R$ 7,1 bilhões foram para operações de custeio, R$ 6,3
bilhões para comercialização, R$ 316 milhões para industrialização e R$ 1,8
bilhão para investimentos.
Entre as linhas de crédito de investimento, operadas
principalmente pelo BNDES e Banco do Brasil, foram destaque as
aplicações no Moderfrota que atingiram R$ 5,6 bilhões, o Pronamp (Programa
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) com desembolso de R$
2,9 bilhões e o Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), somando
R$ 1,1 bilhão. Desempenhos favoráveis também foram registrados no Inovagro
(Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária), com R$
716 milhões e no PCA (Programa de Construção e Ampliação de Armazéns), R$
538 milhões.
Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, "o
levantamento mostra a disposição dos produtores em contrair financiamentos,
sobretudo para investimentos em programas como o ABC, Inovagro e de
Armazenagem". Segundo ele, dois fatores contribuem para isso: a confiança
do produtor rural e a excelente safra colhida no ano anterior.
"Isso nos mostra que esses programas que resultam em aumentos de
produtividade devem continuar como prioridade no Plano Safra 2018/19. Essas
prioridades, aliás, foram confirmadas em inúmeras reuniões que realizamos com
entidades do setor para discutir o futuro plano safra", finaliza Araújo.
Mais informações à
imprensa:
Coordenação-geral de Comunicação Social
Inez De Podestà
imprensa@agricultura.gov.br
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