Em
2016, os tablets eram usados para acessar a internet em 12,1% dos domicílios,
enquanto 7,7% usavam a TV para este fim.
Uma pesquisa realizada
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou a
substituição gradativa das residências que utilizam o telefone celular em
detrimento do fixo e o aumento do acesso a Internet via TV e celular em
detrimento dos tablets.
Realizada com base em
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua),
a pesquisa constatou que, em 92,7% dos domicílios, pelo menos um morador
possuía telefone celular, enquanto o telefone fixo era encontrado em apenas
32,1%. No ano anterior, em 92,3% dos lares, pelo menos um morador possuía
telefone móvel celular e 34,5% telefone fixo.
Mais internet no
celular e na TV.
A pesquisa constatou um
aumento do número de domicílios com acesso à internet, que passou de 63,6% em
2016 para 70,5% em 2017.
O percentual de acessos
via TV (10,6%) ultrapassou a proporção dos que acessam via tablet (10,5%). Em
2016, os tablets eram usados para acessar a internet em 12,1% dos domicílios,
enquanto 7,7% usavam a TV para este fim. O acesso por microcomputador caiu de
40,1% em 2016 para 38,8% em 2017. Em contrapartida, o acesso à rede via
telefone celular passou de 60,3% em 2016 e para 69% em 2017.
“Os números mostram o
que já é uma realidade no Brasil: cresce [o número dos] domicílios com pelo
menos um telefone celular, enquanto, paralelamente, cai o número de domicílios
com telefone fixo e também o acesso à rede via microcomputador, uma vez que
esse acesso à internet vem se dando cada vez mais via telefone celular”, disse
a gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.
O uso do telefone
celular aumentou em todas as regiões. Os menores percentuais estão nas regiões
Norte (88,8%) e na Nordeste (89,1%); enquanto os maiores se encontram nas
regiões Sudeste (93,9%), Sul (95,0%) e Centro-Oeste (96,9%).
Menos TVs.
A pesquisa do IBGE
constatou uma ligeira queda no número de televisores nos domicílios entre 2016
e 2017. No ano passado 96,8% dos domicílios possuíam televisão no Brasil,
retração de 0,6 ponto percentual em relação ao ano anterior. Esta redução
ocorreu em todas as grandes regiões do país e a maior queda foi no Norte (de
93,9% para 92,8%).
O mesmo fenômeno também
se deu em relação aos micricomputadores. No Brasil, 44% dos domicílios, em
2017, possuíam microcomputadores em 2017 (inclusive portáteis),enquanto que em
2016 eram 46,2%.
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