Na última década, de
acordo com o Ministério da Saúde, o número de pessoas com “pressão alta”
cresceu 14,2%
Muitas vezes silenciosa,
a hipertensão vem atingindo, de forma crescente, milhões de brasileiros. Na
última década, de acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o
número de pessoas com “pressão alta” cresceu 14,2%, e hoje chega a 25,7% da
população adulta do país. Na capital baiana o dado é ainda mais alarmante, e
alcança 27,4% dos soteropolitanos, segundo o levantamento. Por isso, hoje, no
Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, cabe o alerta.
A doença é uma das
principais causas de infarto, derrame, insuficiência cardíaca, insuficiência
renal e alterações na visão. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, é
responsável por cerca 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de
insuficiência renal terminal.
O médico cardiologista
Adriano Mello afirma que a doença está ligada, entre outras causas, ao estilo
de vida. A falta de atividade física, o estresse, a alimentação ruim e a
obesidade estão entre os fatores que provocam o aumento da pressão arterial.
Mas ele lembra que mesmo as pessoas magras, por exemplo, são passíveis de ter
hipertensão, e destaca ainda o crescimento da doença entre os mais jovens.
“Isto ocorre em função do sedentarismo e o tabagismo, por exemplo, cada vez
mais comum entre jovens”, afirmou.
FATORES DE RISCO:
Sedentarismo
Estresse e ansiedade
Consumo excessivo de sal
Alimentação ruim
Consumo exagerado de álcool
Tabagismo
Genética (pai ou mãe hipertensos)
O crescimento do número
de hipertensos no Brasil, segundo o cardiologista, também teria ligação direta
com o envelhecimento da população. A taxa de pessoas com pressão alta entre os
maiores de 70 anos, segundo Adriano Mello, é bem elevada e pode chegar a 70%
dos cidadãos nesta faixa etária. Por isso, os idosos devem dar uma atenção
maior ao problema.
Alguns dos fatores de
risco já citados são considerados modificáveis, já que podem ser combatidos com
mudanças nos hábitos de vida, com alimentação mais saudável, exercícios e
controle do estresse. “A atividade física é essencial para tudo, não apenas
para combate à hipertensão. Deveria ser algo obrigatório”, afirmou Adriano
Mello. Mas há também fatores não modificáveis, em função, por exemplo, de
hereditariedade, sendo necessário um acompanhamento frequente.
Na maioria dos
indivíduos, a doença é assintomática. “Por isso, muitos não sabem que são
hipertensos”, enfatiza o cardiologista. Ele lembra que as pessoas, sobretudo os
homens, não vão ao médico com frequência e não fazem check-up. O especialista
informa, no entanto, que podem ocorrer sintomas. Os mais comuns são dor de
cabeça ou dor na nuca, tontura, cansaço, enjoo, falta de ar, dor no peito,
entre outros.
Pressão.
A hipertensão ocorre quando a pressão do sangue, causada pela contração do coração e das paredes das artérias para impulsioná-lo a todo o corpo, acontece de forma muito intensa, sendo capaz de provocar danos na sua estrutura. Internamente os vasos são recobertos por uma camada fina e delicada, facilmente machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados, podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. As consequências disso diferem de acordo com o órgão atingido.
A hipertensão ocorre quando a pressão do sangue, causada pela contração do coração e das paredes das artérias para impulsioná-lo a todo o corpo, acontece de forma muito intensa, sendo capaz de provocar danos na sua estrutura. Internamente os vasos são recobertos por uma camada fina e delicada, facilmente machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados, podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. As consequências disso diferem de acordo com o órgão atingido.
De acordo com a
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a pressão arterial é classificada
como ótima ao medir 12 por 8. Quando está acima de 14 por 9, o diagnóstico é de
hipertensão. Adriano Mello lembra que, em alguns casos, é necessário o
tratamento farmacológico. Segundo ele, há diferentes medicamentos
anti-hipertensivos. Há, por exemplo, aqueles que buscam produzir a dilatação
dos vasos sanguíneos, e também os diuréticos, que promovem a eliminação de sal
– que faz subir a pressão - do organismo.
DICAS .
Pratique atividades físicas regularmente
Pratique atividades físicas regularmente
Reduza ou elimine o consumo de álcool
Adote uma alimentação saudável, com pouco sal e sem frituras
Busque manter o peso ideal e evite a obesidade
Evite o estresse e tenha mais tempo para lazer, amigos e a família
Abandone o cigarro
Meça a pressão pelo menos uma vez por ano e faça check-ups regulares.
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