A
expectativa da pasta é vacinar 54,4 milhões de pessoas até o final da campanha.
A campanha de vacinação
contra a gripe será encerrada na próxima sexta-feira (1º) em todo o país. Dados
do Ministério da Saúde mostram que 21 milhões de pessoas que fazem parte do
público-alvo ainda precisam ser imunizadas. A expectativa da pasta é vacinar
54,4 milhões de pessoas até o final da campanha.
Devem receber a dose
crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos a partir de 60 anos,
trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos
indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de
liberdade e funcionários do sistema prisional.
Pessoas com doenças
crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas.
Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema
Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão registrados para
receber a dose.
Cobertura.
Até 24 de maio, foram
vacinadas 33,3 milhões de pessoas contra a gripe. O público com maior cobertura
é o de puérperas, com 74,2%, seguido por idosos (71%), trabalhadores da saúde
(67,8%) e professores (67,7%). Entre os indígenas, a cobertura ficou em 53,5%
e, entre as gestantes, em 51,8%. O grupo com menor índice de vacinação foram as
crianças, com 46%.
A escolha dos grupos
prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e,
segundo o ministério, é respaldada por estudos epidemiológicos e pela
observação do comportamento das infecções respiratórias. São priorizados os
grupos considerados mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Casos.
O último boletim do
ministério aponta que, até 19 de maio, foram registrados 1.678 casos de
influenza em todo o país, com 280 óbitos. Do total, 1.022 casos e 178 óbitos
foram pelo vírus H1N1, além de 329 casos e 52 óbitos de H3N2. Há ainda o
registro de 184 casos de influenza B, com 22 óbitos, e 143 casos de influenza A
não subtipado, com 28 óbitos.
A vacina.
A pasta informou que a
vacina é segura e reduz complicações que podem provocar casos graves da doença,
internações e óbitos. A dose utilizada na rede pública de saúde protege contra
os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao
longo do último ano, incluindo o H1N1 e o H3N2.
Reações adversas.
Ainda de acordo com o
ministério, após a aplicação da dose, podem ocorrer, de forma rara, dor,
vermelhidão e endurecimento no local da injeção. As manifestações são
consideradas benignas e os efeitos costumam passar em 48 horas.
A vacina da gripe é
contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses
anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de
galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.
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