Contratado para ser o
homem-forte do futebol do Fluminense, o diretor esportivo Paulo Autuori
formalizou a sua saída do clube. O dirigente já comunicou a sua decisão nesta
segunda-feira (28), dia da reapresentação do elenco tricolor após a vitória por
3 a 1 sobre a Chapecoense.
Autuori sente saudades
de voltar a dirigir um clube como treinador. No Brasil, essa hipótese é remota,
mas ele avalia a possibilidade de sair do país.
Alguns episódios
minaram a paciência do diretor, que ficou incomodado com o vazamento de
informações da negociação com o atacante Kleber Gladiador, além de ter
demonstrado contrariedade com atrasos salariais.
A tentativa de
interferência de diretores amadores também incomodou, mas ele sempre conseguiu
blindar o grupo da guerra política que rachou o clube. Frustrou ainda a
impossibilidade de tocar projetos que tinha alinhavado com o ex-CEO Marcus
Vinicius Freire, outro que deixou o Fluminense recentemente.
Sem o profissional, o
fato é que Abel ficará sobrecarregado até o preenchimento desta lacuna. Nas
Laranjeiras, há quem garanta que o bom momento do clube deve-se à presença dos
dois no dia a dia.
Respeitados, Abel e
Autuori conseguem manter a situação sob controle no departamento de futebol.
Sem um "para-raios" de peso, Abel terá de assumir o papel de gestor
de questões que extrapolam o campo.
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Com informações da Folhapress.
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