Existem mais de 35,6
milhões de pessoas no mundo que sofrem de Alzheimer. De acordo com a BBC News,
os sintomas associados a esta patologia são um reflexo da morte das células do
cérebro. Trata-se de uma doença degenerativa, ou seja, quem sofre de Alzheimer
passa a ter cada vez menos células e conexões nervosas.
Afinal quais são os
sintomas?
É mais sério do que
esquecer onde deixou os óculos.
Esquecer pequenas
coisas, como onde deixamos os óculos ou o relógio, é uma consequência natural
do envelhecimento, e não é, necessariamente, sinal de Alzheimer ou de outro
tipo de demência.
Já a perda de memória é
algo mais sério e costuma ser um dos principais sinais da doença. E a memória
recente costuma ser a mais afetada. Pessoas nos primeiros estágios do Alzheimer
podem esquecer-se de conversas que acabaram de ter ou até do que fizeram 10
minutos antes.
Como que se faz um
café?
De repente, atividades
do dia a dia podem tornar-se um verdadeiro desafio. Por exemplo, fazer um café
ou um chá acabam virando tarefas difíceis de se concluir.
Esteja atento a
problemas na fala e a mudanças na linguagem, e ao esquecimento de palavras.
Até a aparência de quem
sofre de Alzheimer pode ir mudando com o tempo – a doença pode, por exemplo,
alterar rotinas de higiene, como tomar banho ou o ato de se vestir de manhã.
O que estou fazendo
aqui?
Não saber onde está ou
o porquê de estar em um lugar é outro sintoma bastante comum. Quem é
diagnosticado com Alzheimer está mais predisposto a perder-se ou a ficar
desorientado.
É normal inclusive que
se sintam confusos em espaços que deveriam ser familiares, e que essa confusão
inclua o dia em que estão, o mês ou até o ano.
Alterações de humor.
Uma pessoa com
Alzheimer, e que demonstre os sintomas anteriores, tem tendência a mostrar-se
frequentemente ansiosa, frustrada e irritada ou a perder a auto confiança. Isso
pode manifestar-se através de um desinteresse acentuado nas atividades do dia a
dia.
A maioria das pessoas
sabe que algo está errado.
Kathryn Smith, da
Alzheimer's Society, no Reino Unido, destaca que esse tipo de demência
"não é uma característica natural do envelhecimento, é uma doença do
cérebro".
Segundo Smith, a
maioria das pessoas com Alzheimer percebe que algo está errado. Ela destaca que
é importante procurar um médico para um diagnóstico preciso, e lembra que é
possível ter qualidade de vida com a doença durante vários anos.
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