Será que você está
deprimida? Bem, se você é uma estudante universitária no meio de uma grande
crise existencial, uma nova mãe que não consegue entender o porquê de estar tão
triste, uma pessoa aposentada ou em luto pela perda de alguém muito especial,
essa pergunta ainda assim não é tão fácil de se responder. Acontece que existem
vários tipos de depressão e, se existe uma única coisa certa
sobre elas, é que todas são muito mais do que uma tristeza ou mau humor.
Acontece que todas nós
nos sentimos tristes às vezes. É normal. Porém, a depressão é
diferente. Ela é um tipo de transtorno que provoca sintomas graves que afetam a
maneira como você se sente, pensa e gerencia sua vida, causando sentimentos
persistentes de tristeza e perda de interesse nas coisas.
Porém, o buraco é muito
mais embaixo.
A verdade é que a
palavra “depressão” é um termo abrangente para vários tipos de
depressão. Assim como os sintomas costumam variar de pessoa para
pessoa, o mesmo acontece com o diagnóstico. A depressão, normalmente, inclui
sentimentos e sensações como desesperança, fadiga e até dor física. Porém, as
causas podem ser diversas, assim como as manifestações.
A boa notícia é que,
mesmo que os sintomas sejam graves, há tratamento. Medicamentos e sessões de
terapia podem ajudar a melhorará-los e, aos poucos, fazer sua vida voltar ao
normal. É por isso que é tão importante conversar com uma médica
especialista e obter um diagnóstico preciso do seu tipo de depressão, caso
realmente haja um.
Porém, como estamos
aqui para te ajudar também, vamos mostrar alguns dos principais tipos
de pressão e seus sintomas. Se qualquer um deles lhe parecer familiar,
procure por ajuda, ok? E se você ainda assim ler tudo e não encontrar nada que
pareça com o que você está sentindo, TAMBÉM procure por ajuda. Saúde e amor
próprio acima de tudo, ok?
Os
7 tipos de depressão mais comuns:
1.
Depressão major.
Esse é um dos tipos
de depressão mais comuns e, por isso, tende a ocorrer ao longo da vida
de qualquer pessoa. Em alguns casos, contudo, uma pessoa pode experimentar
apenas um episódio desta.
Quando ela é grave, os
sintomas costumam ser de extrema tristeza, desesperança, perda de interesse em
atividades prazerosas, falta de energia, irritabilidade, dificuldade de
concentração, mudanças no sono ou hábitos alimentares, sentimentos de culpa,
dor e pensamentos de morte ou suicídio. Para que o
diagnóstico seja oficial, seus sintomas devem durar mais de duas semanas e, é
claro, devem ser analisados por um psiquiatra e psicólogo.
O melhor tratamento
costuma ser via medicamentos antidepressivos, porém, a terapia e outros métodos
alternativos como meditação, homeopatia ou aromaterapia, por exemplo, também
podem ser usados como procedimentos de cura.
A boa notícia? Bem,
estima-se que 80 a 90% das pessoas com depressão major respondem muito bem ao
tratamento. Por isso, procure por ajuda o quanto antes e se dedique para sarar
logo, ok?
2.
Distimia.
Esse tipo de depressão
costuma ser menos grave que a depressão major, porém, merece tanto cuidado
quanto.
A distimia é um
dos tipos de depressão que provoca mau humor durante um longo
período de tempo – talvez por um ano ou mais. Os sintomas incluem tristeza,
dificuldade de concentração, fadiga e alterações nos hábitos de sono e apetite.
Esse tipo de depressão
geralmente responde melhor à terapias do que medicamentos, embora alguns
estudos sugiram que a combinação medicação+análise é extremamente eficiente.
Pessoas com distimia podem, também, entrar em depressão major.
3.
Depressão pós-parto.
A gravidez pode
provocar mudanças hormonais significativas que podem afetar o humor da mulher.
Uma depressão pode ter seu início durante a gravidez ou após o nascimento de
uma criança. Vamos falar, agora, da segunda hipótese!
Pasme: cerca de 85% das
novas mães sentem algum tipo de tristeza depois que o bebê nasce. Porém, 16%
destas podem ser diagnosticadas com depressão pós-parto.
Ela é um dos tipos
de depressão caracterizada por sentimentos de extrema tristeza,
ansiedade, fadiga, solidão, desesperança, pensamentos suicidas, medo de magoar
o bebê e sensação de desconexão da criança. Ele pode ocorrer em qualquer época
após o parto, sejam dias, semanas e até mesmo meses. Por isso, é importante
ficar de olho no seu emocional por até um ano depois de dar à luz.
Por envolver
amamentação e outros cuidados com o bebê, é necessário se cuidar bem e procurar
por ajuda profissional para saber quais medicamentos tomar.
4.
Depressão atípica.
Ao contrário do que o
nome sugere, a depressão atípica não é incomum. Na verdade, pode ser um
dos tipos de depressão mais comuns. O que acontece é que ela tende a ser
menos compreendida que a depressão major.
A depressão atípica
provoca uma sensação de peso nos braços e nas pernas – como uma forma de
paralisia, muito sono e compulsão por comida. Pessoas com esse tipo de disfunção
também tendem a ganhar peso, ficar irritadas e ter problemas de relacionamento.
Outras características incluem baixa reatividade do humor (capacidade de se
sentir melhor quando algo de bom acontece) e um padrão de longa data de ser
mais sensível à rejeição interpessoal.
Para sarar da depressão
atípica, normalmente uma boa terapia já basta. Por isso, procure por um
profissional!
5.
Depressão psicótica.
Para quem não sabe, a
psicose é um estado mental caracterizado por pensamentos ou comportamentos desorganizados.
São as falsas crenças, conhecidas como delírios, ou as visões ou sons falsos,
conhecidos como alucinações. Esses fatores não costumam ser associados à
depressão, porém, cerca de 20% das pessoas depressivas podem ter episódios tão
graves que se assemelham e até mesmo desenvolvem sintomas psicóticos.
Sendo assim, pessoas
com depressão psicótica podem se tornar catatônicas, não falar ou sequer sair
da cama”. O tratamento pode exigir uma combinação de medicamentos
antidepressivos e antipsicóticos, por isso, NUNCA deixe de buscar por ajuda
profissional e nunca se medique por conta própria, ok?
6.
Síndrome pré-menstrual.
Também conhecida
como Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM),
essa depressão costuma atingir as mulheres uma vez por mês, normalmente
durante a segunda metade do ciclo menstrual. Os sintomas incluem tristeza,
cansaço, ansiedade e alterações de humor.
Ao contrário da
síndrome pré-menstrual (TPM), que afeta até 85% das mulheres e apresenta
sintomas mais leves, a TDPM afeta cerca de 5% das mulheres e é muito mais
grave. Ela chega, inclusive, a afetar os relacionamentos de uma mulher e suas
capacidades de lidar com as situações do dia a dia normalmente.
O melhor tratamento
para este tipo de depressão pode incluir uma combinação de medicamentos
antidepressivos, bem como terapias, análises e revisão e acompanhamento
nutricional.
7.
Depressão reativa.
Dos tipos de pressão,
essa é, talvez, a que faz mais sentido. Digo isso porque muitas pessoas ficam
depressivas sem nem saber o porquê. Acontece que a depressão reativa, ou
transtorno de adaptação, é desencadeada por um evento estressante ou de mudança
de vida, como perda de um emprego, morte de uma pessoa querida, traumas e até
mesmo fim de relacionamentos.
Por ser cerca de três
vezes mais comum que a depressão major, os medicamentos, no caso dela, são
raramente necessários. Isso acontece porque ela tende a desaparecer com o
tempo, quando a pessoa supera o evento em questão.
No entanto, isso não
significa que ela deva ser ignorada, afinal, os sintomas da depressão reativa
podem incluir tristeza, preocupação ou nervosismo excessivos e, se não
desaparecerem, podem tornar-se sinais de alerta de depressão grave. Então ó:
procure por ajuda e fique de olho!
Enfim…
Lembre-se de que o amor
próprio e o cuidado com o corpo são duas coisas extremamente necessárias para
nossa vida, inclusive quando desconfiamos de uma possível depressão. Por isso,
não sinta vergonha de pedir ajuda, sabe? Você vai ver o bem que uma boa dose de
carinho pode fazer a você!
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