A ação da Associação
Nacional das Baianas do Acarajé celebra a mulher negra
O Dia Internacional da
Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, celebrado dia 25 de julho, esse ano,
será comemorado no dia 28 de julho (domingo), com a distribuição, gratuita, do
famoso bolinho de feijão frito no azeite de dendê, o acarajé.
O evento, que é aberto
ao público, acontecera das 10h as 19h, na praça da Cruz Caída, no
Pelourinho, é uma realização do Ponto de Cultura da Associação Nacional das
Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (ABAM), entidade sem fins
lucrativos, e tem como objetivo celebrar as conquistas das mulheres negras e,
principalmente, promover e fortalecer o debate de enfrentamento ao racismo,
sexismo e demais desigualdades raciais e sociais.
Durante o evento, além
de distribuir o acarajé a ABAM estará realizando, no local, a partir das 10h, a
“Feira da Mulher” com participação de empreendedoras negras; uma “Roda de
Dialogo”, com foco no debate sobre empreendedorismo, violência contra a mulher
e racismo; e uma oficina de torços.
Toda a programação, que
contara ainda com apresentação de três bandas de samba, é aberta ao publico,
porem para ter acesso a oficina de torço, necessariamente, a pessoa deverá
levar o seu tecido para aprender, as mais variadas formas, de fazer a
indumentária que vai além do embelezamento, e cada vez mais vem fazendo a
cabeça de baianos e turistas.
Fundada em 1992, a ABAM
– Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares é uma
entidade sem fins lucrativos e tem o objetivo de promover o desenvolvimento e
bem-estar de suas associadas.
A ABAM se dedica a
profissionalização da categoria, através de reivindicações que visam a inclusão
social e o fortalecimento, não só da profissão, como também do conhecimento e
reconhecimento do seu papel e da importância da sua atividade na sociedade.
A entidade oferece
capacitação com cursos profissionalizantes para suas associadas e administra o
Memorial das Baianas. A recente inclusão da profissão “Baiana de Acarajé” no
CBO – Código Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho é uma grande
conquista da categoria, que desde 2009 lutava por esse reconhecimento para mais
de 3.500 baianas de acarajé que agora assumem identidade profissional, podem se
cadastrar como microempreendedor individual e passam a ter o reconhecimento dos
acidentes e doenças que podem ocorrer em decorrência das atividades laborais.
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