sexta-feira, 19 de julho de 2019

6 MIL ACARAJÉS SERÃO DISTRIBUÍDOS GRATUITAMENTE NO CENTRO HISTÓRICO...



A ação da Associação Nacional das Baianas do Acarajé celebra a mulher negra

        

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, celebrado dia 25 de julho, esse ano, será comemorado no dia 28 de julho (domingo), com a distribuição, gratuita, do famoso bolinho de feijão frito no azeite de dendê, o acarajé.

O evento, que é aberto ao público, acontecera das 10h as 19h, na praça da Cruz Caída, no Pelourinho, é uma realização do Ponto de Cultura da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (ABAM), entidade sem fins lucrativos, e tem como objetivo celebrar as conquistas das mulheres negras e, principalmente, promover e fortalecer o debate de enfrentamento ao racismo, sexismo e demais desigualdades raciais e sociais. 

Durante o evento, além de distribuir o acarajé a ABAM estará realizando, no local, a partir das 10h, a “Feira da Mulher” com participação de empreendedoras negras; uma “Roda de Dialogo”, com foco no debate sobre empreendedorismo, violência contra a mulher e racismo; e uma oficina de torços.

Toda a programação, que contara ainda com apresentação de três bandas de samba, é aberta ao publico, porem para ter acesso a oficina de torço, necessariamente, a pessoa deverá levar o seu tecido para aprender, as mais variadas formas, de fazer a indumentária que vai além do embelezamento, e cada vez mais vem fazendo a cabeça de baianos e turistas. 

Fundada em 1992, a ABAM – Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares é uma entidade sem fins lucrativos e tem o objetivo de promover o desenvolvimento e bem-estar de suas associadas.

A ABAM se dedica a profissionalização da categoria, através de reivindicações que visam a inclusão social e o fortalecimento, não só da profissão, como também do conhecimento e reconhecimento do seu papel e da importância da sua atividade na sociedade.

A entidade oferece capacitação com cursos profissionalizantes para suas associadas e administra o Memorial das Baianas. A recente inclusão da profissão “Baiana de Acarajé” no CBO – Código Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho é uma grande conquista da categoria, que desde 2009 lutava por esse reconhecimento para mais de 3.500 baianas de acarajé que agora assumem identidade profissional, podem se cadastrar como microempreendedor individual e passam a ter o reconhecimento dos acidentes e doenças que podem ocorrer em decorrência das atividades laborais.

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