O inovador robô 'Da
Vinci' acaba de chegar ao Hospital São Rafael, em Salvador. O sistema
permite que o cirurgião opere afastado do paciente, realizando movimentos mais
precisos e complexos do que a mão humana.
O urologista Dr.
Frederico Mascarenhas, um dos poucos habilitados em Salvador, destaca que o
equipamento tem indicações relevantes, principalmente nas áreas de ginecologia,
urologia e cirurgia geral.
Com uma tecnologia que
permite o uso da visão 3D HD (tridimensional em alta definição) dentro do
corpo, o Sistema Da Vinci possibilita movimentos através de instrumentos que
podem executar ações mais precisas e complexas do que a mão humana, sendo
também livre de tremor. Além disso, possui ampliação da visão, precisão e
controle.
Segundo o especialista,
o robô reduz o tempo de internação, o risco de sangramento e transfusão
sanguínea, além de acelerar o retorno do paciente às atividades, devido à
recuperação pós-operatória mais rápida.
A cirurgia, por
enquanto, não é paga pelas operadoras de saúde, pois não faz parte do rol de
procedimentos da ANS. Porém, as operadoras autorizam a realização do
procedimento laparoscópico e os hospitais, que possuem o robô, de acordo com
seus custos e acordos comerciais, cobram uma taxa de utilização do equipamento
e materiais descartáveis, permitindo que o paciente pague um valor menor pelo
procedimento.
Os hospitais cobram uma
taxa que inclui a taxa de utilização do robô, materiais descartáveis e pinças
robóticas utilizadas no procedimento. Os custos variam de R$10 mil a R$14 mil.
Alguns hospitais, de acordo com o tipo de plano do paciente, podem até isentar
da cobrança desta taxa.
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