Uma pesquisa realizada
pelo IBOPE, em parceria com a marca Advil, mostrou que 63% dos brasileiros
sofrem com dores musculares -- também conhecida por mialgia --pelo menos uma
vez a cada três meses. E o mais preocupante: a maioria possui dor nos músculos
semanalmente.
Entre os participantes
do trabalho, 58% afirmou como causa do problema a má postura, enquanto 56%
indicam que um dos principais fatores é o excesso de atividade física.
A mialgia pode ser
provocada por diversas razões, mas nos consultórios a situação mais frequente é
a dor consequente ao uso excessivo ou extenuante do músculo, o que ocorre, por
exemplo, quando há exagero na prática de exercícios. Além das atividades
físicas, o problema pode ser desencadeado pelas seguintes razões:
Movimento repetitivo
das estruturas musculares ou sedentarismo;
Depressão, estresse ou
ansiedade, assim como problemas comportamentais na adolescência. Em alguns
casos, a mialgia pode até ser o primeiro sinal da depressão;
Genética, especialmente
nos casos de dor na região temporomandibular;
Síndrome dolorosa
miofascial, caracterizada por uma série de pontos de dor persistentes (pontos
gatilhos) e nó muscular;
Osteoartrite;
Doenças sistêmicas como
a fibromialgia;
Alterações na
circulação sanguínea;
Viroses como (gripe,
dengue, febre amarela, zika, etc.);
Efeitos colaterais do
uso de medicamentos (como estatinas, corticosteroides etc.);
Doenças inflamatórias
do músculo (miopatias);
Problemas hormonais
(hipotiroidismo);
Uso de álcool;
Câncer.
Quando
procurar um especialista.
A dor funciona como um
alarme. Se ela insiste em se manifestar por mais de 6 semanas e já está
atrapalhando as atividades do dia a dia e a vida social, é preciso procurar
ajuda médica imediatamente.
Em geral, nos casos de
dor aguda, o clínico geral e o ortopedista serão os primeiros a avaliarem o
paciente com dor muscular. A depender das peculiaridades da dor e da região
afetada, reumatologistas e neurologistas também poderão analisar o caso e
orientar o melhor tratamento.
Tem
como prevenir?
Mantenha uma rotina de
exercícios adequados para o seu nível de condicionamento, respeitando os dias
de repouso;
Se passar a sentir dor
constantemente, procure ajuda médica o mais rápido possível;
Respeite seus limites;
Atente-se à postura no
trabalho e à ergonomia de mesas e cadeiras;
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