A escritora, atriz, roteirista e apresentadora de TV
Fernanda Young morreu neste domingo (25), aos 49 anos, depois
de sofrer uma crise de asma seguida de parada
cardíaca. Segundo a assessoria da artista, ela sofria com a condição desde a
infância.
A doença é
caracterizada por uma inflamação nos brônquios (tubos que levam o ar para
dentro do pulmão). Quando eles fecham, a pessoa fica com dificuldade de
respirar e, se não toma algum remédio para tratar o desconforto ou é
encaminhada para o hospital, o problema pode até levar ao óbito, como aconteceu
com Fernanda.
"Uma crise forte
pode obstruir totalmente a passagem de ar e provocar uma parada cardíaca. Por
isso é recomendado o tratamento constante da doença", afirma Mauro Gomes,
médico pneumologista e chefe de equipe de Pneumologia do Hospital Samaritano de
São Paulo.
Segundo a Sociedade
Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), a condição é responsável por 2.000
mortes por ano, ou cerca de três ao dia. Só no Sistema Único de Saúde (SUS), é
responsável por uma média de 350 mil internações.
O
que pode aumentar o surgimento de crises de asma.
Vale lembrar que cada
indivíduo reage de um jeito, mas os gatilhos para o agravamento da doença são:
-Cigarro (normalmente,
o tabagismo agrava ainda mais o quadro do problema, podendo provocar provocar
uma bronquite com enfisema. O
problema é causado por uma irritação respiratória crônica, com tosses e falta
de ar.
- Ácaros (organismos que se alimentam de restos de pele e mofo e costumam se acumular em colchões, travesseiros, bichos de pelúcia, carpetes, tapetes, papéis e estantes) e suas fezes;
- Fungos (micro-organismos que se proliferam facilmente quando há umidade e calor e costumam habitar o sistema de ar condicionado, paredes, livros e fendas);
- Pólen (minúsculos grãos produzidos por flores e plantas que são carregados pelo vento);
- Animais de estimação (pelos, pele e secreções dos bichos podem provocar alergias);
- Infecções virais (alguns vírus são mais propensos a deflagrar asma, como os da gripe e do resfriado comum e o vírus sincicial respiratório);
- Poluição ambiental;
- Exposição ao ar frio e seco;
- Cheiros fortes;
- Atividade física;
- Emoções intensas;
- Certos medicamentos.
- Ácaros (organismos que se alimentam de restos de pele e mofo e costumam se acumular em colchões, travesseiros, bichos de pelúcia, carpetes, tapetes, papéis e estantes) e suas fezes;
- Fungos (micro-organismos que se proliferam facilmente quando há umidade e calor e costumam habitar o sistema de ar condicionado, paredes, livros e fendas);
- Pólen (minúsculos grãos produzidos por flores e plantas que são carregados pelo vento);
- Animais de estimação (pelos, pele e secreções dos bichos podem provocar alergias);
- Infecções virais (alguns vírus são mais propensos a deflagrar asma, como os da gripe e do resfriado comum e o vírus sincicial respiratório);
- Poluição ambiental;
- Exposição ao ar frio e seco;
- Cheiros fortes;
- Atividade física;
- Emoções intensas;
- Certos medicamentos.
Tratamento
diário é fundamental.
Segundo Gomes, um dos
erros mais comuns de pacientes que possuem asma é tratar o problema apenas
quando as crises aparecem. O especialista explica que, em um momento de
desconforto, o remédio de emergência pode até ajudar. Mas de nada adianta se a
condição não for tratada todos os dias com medicamentos específicos.
O especialista ressalta
que terapias preventivas ajudam a diminuir as crises e retirar a sensibilidade
dos brônquios, principalmente se houver contato com poluição, fumaça, poeira e
mofo.
Tipos
de asma.
Existem diversas formas
de asma, mas, de modo geral, a doença é dividida em asma alérgica e não
alérgica. Cerca de 80% dos casos em crianças e mais da metade em adultos têm a
ver com a exposição a algum alérgeno. Boa parte dos pacientes com esse tipo de asma
também possui rinite. Já a asma não alérgica é mais frequente em adultos e
costuma ser deflagrada por exercícios, estresse, ar frio ou seco e é mais
relacionada a obesidade.
Em relação à gravidade,
a asma pode ser classificada como: intermitente, persistente leve, persistente
moderada ou persistente grave.
Diagnóstico.
A asma é diagnosticada
principalmente pela análise dos sintomas, histórico pessoal e familiar. A
confirmação pode ser feita com um exame de espirometria, no qual o paciente faz
expirações forçadas e os fluxos são medidos no computador e comparados à média
da população com o mesmo sexo, idade e altura. Testes alérgicos (de sangue ou
de pele) ajudam a verificar a natureza alérgica da asma e identificar as fontes
da reação.
Tem
cura?
Os especialistas
preferem não falar em cura, mas certos pacientes podem apresentar remissão
espontânea ou induzida pelo tratamento. Estudos indicam que cerca de um terço
das pessoas que têm asma na infância deixam de ter na idade adulta. Como a
predisposição ainda existe, não é possível prever se os sintomas voltarão um
dia ou não. De qualquer forma, o tratamento adequado da asma permite que se
tenha uma qualidade de vida igual à de qualquer pessoa saudável.
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