sábado, 15 de agosto de 2020

ALEMÃO TERIA ATRAÍDO CENTENAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA PRODUÇÃO DE VÍDEOS PORNOGRÁFICOS...

FONTE:Giampaolo Morgado Braga, https://extra.globo.com/


O esquema de produção de vídeos de pornografia infantil que seria comandado pelo alemão Klaus Berno Fischer, de 73 anos, pode ter feito centenas de vítimas ao longo dos últimos anos, segundo a polícia. A estimativa se baseia nos 30 mil arquivos de vídeo criptografados que foram encontrados numa parede falsa do estúdio de Fischer, montado numa casa em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio, e nos cinco a seis anos de funcionamento do imóvel para a produção dos filmes.

O delegado Luís Mauricio Armond, titular da 35ª DP (Campo Grande), contou ter ficado surpreso com o tamanho do esquema criminoso.

— Temos uma perspectiva de serem centenas de crianças. São 30 mil arquivos criptografados. São anos de atuação dele. Não temos ainda noção de quando isso começou exatamente. É um esquema muito grande — explica ele.

Além da pornografia infantil, os policiais da 35ª DP responsáveis pelas investigações acreditam que o alemão usava sua agência de turismo, em Copacabana, como fachada para oferecer a europeus viagens para turismo sexual com menores de idade no Rio.

— A gente acredita que, como a agência de turismo dele está fechada, ele a utilizava para trazer europeus, em especial da Alemanha, para turismo sexual no Brasil, sem fazer alarde para oferecer esse serviço — diz Armond.

Prisão em sítio de Seropédica.

O alemão foi preso na noite da quinta-feira (13) num sítio em Seropédica, na Baixada Fluminense — para onde ele fugiu após a polícia encontrar a casa onde realizava as filmagens. Ele teve a prisão temporária por 30 dias decretada pelo Plantão Judiciário. Segundo a polícia, no momento da abordagem, Fischer tentou fugir e sofreu uma queda, que provocou ferimentos em seu rosto.

A residência onde funcionava o estúdio fica em uma área de mata em frente à comunidade Cavalo de Aço e tem três cômodos adaptados para as filmagens, com paredes cobertas com tecidos com temas infantis.

O local foi descoberto graças à denúncia de duas mães de vítimas que procuraram a delegacia para denunciar que as filhas haviam sido abusadas sexualmente. A mais nova delas tem apenas 5 anos.

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