FONTE:, Aline Macedo eBerenice Seara, https://extra.globo.com/
Uma audiência pública
virtual convocada para esta sexta-feira (14) pela Câmara do Rio para discutir a
garantia da alimentação dos alunos da rede pública durante a pandemia tomou um
curso um tanto... inesperado.
Enquanto era
apresentado um estudo sobre a aplicação do orçamento na área, um casal que
acompanhava o debate resolveu ter um momento íntimo. E não desligou a câmera.
Quando os slides
deixaram de ser exibidos, o que os internautas puderam assistir, em um dos
quadros da plataforma Zoom, era uma performance explícita.
Os vereadores Leonel
Brizola (PSOL), Babá (PSOL) e Célio Lupparelli (DEM), que estavam em primeiro
plano, agiram como se nada estivessem acontecendo e deram seguimento aos
trabalhos.
Por trás das câmeras,
Brizola, organizador da audiência, ligou imediatamente para um servidor que
estava controlando a audiência pública da Câmara e pediu para cortar o quadro.
"É uma pena que
tenha acontecido uma cena dessas, mas o importante é o teor de cinco horas de
audiência, que comprovou a falta de uma política pública para a Educação,
revelou que a prefeitura tem recursos para a merenda, mas preferiu gastar com
outras coisas", disse o vereador.
Para tornar a situação
ainda mais constrangedora, a audiência foi convocada pela Comissão dos Direitos
da Criança e do Adolescente.
"Houve várias
falas de coletivos de mães reclamando da qualidade da merenda. Teve mãe que
chorou quando abriu o saco de leite que não tinha condições de servir aos
filhos", relata Brizola.
O casal saliente não
foi o primeiro a ser flagrado: com a disseminação das videoconferências por
causa da pandemia, as gafes têm sido constantes. Veja
algumas pelo mundo afora aqui.
Pouco depois, o vídeo,
que estava sendo transmitido ao vivo pelo canal da Câmara no YouTube, foi
retirado do ar.
Ainda que o tema da
audiência seja para lá de importante, nos corredores virtuais do velho Palácio
Pedro Ernesto, não se fala em outra coisa.
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