FONTE: , Eduardo Nunes, https://www.msn.com/
A
frequência cardíaca de repouso, medida logo ao acordar, reflete, entre outras
coisas, o nível de condicionamento físico de uma pessoa. Pois, pessoas bem
condicionadas geralmente têm frequência de repouso menor.
E,
pesquisadores descobriram que ter um número de batimentos cardíacos por minuto
alto pode significar maior risco de morte, mesmo em pessoas que são fisicamente
ativas. Um estudo acompanhou 3 mil homens durante 16 anos.
Não
por acaso frequência cardíaca alta foi observada naqueles que eram fisicamente
inativos, tinham pressão alta e obesidade. Mas a grande surpresa foi constatar que ela também
estava associada ao maior risco de morte mesmo em pessoas bem condicionadas –
51 a 80 batimentos por min significou um aumento de 40% e 50% do risco de
morte, enquanto entre 81 e 90 o risco de morte dobrou. As chances triplicaram
quando a frequência foi maior que 90 batimentos por minuto.
Fique
atento.
Mas, calma, que há variações na frequência
cardíaca.
Por
exemplo, as mulheres têm o coração menor, motivo pelo qual o volume sistólico
de sangue ejetado a cada batimento é menor. Além disso,
as mulheres têm um menor volume sanguíneo, porque são menores. Devido
a essas diferenças, uma mulher, na mesma intensidade de esforço, tem um gasto
cardíaco, volume sistólico e consumo de oxigênio inferiores aos de um homem e
uma maior frequência cardíaca, tanto em intensidades mais baixas quanto em
níveis máximos de esforço.
Outro
fator muito importante é a variação das temperaturas. Se estão altas, o
organismo coloca em funcionamento todos os seus mecanismos de termo regulação,
entre eles a dilatação dos vasos sanguíneos periféricos (mais próximos da pele), para
permitir que o calor escape. Com eles mais relaxados, a pressão sanguínea cai.
O corpo é obrigado, então, a compensar essa situação, já que com a
queda da pressão menos sangue é bombeado para órgãos vitais, e essa
compensação implica aumento da frequência cardíaca.
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