FONTE: , Eduardo Nunes, https://www.msn.com/
Estudo feito pela Brigham Young University mostrou que
corredores que fazem a transição para um calçado minimalista muito rápido têm
mais chances de sofrer lesões ósseas.
“Você
deve ter todo o cuidado antes de adotar esse tênis e a maioria das pessoas nem pensa a respeito disso.
Só querem embarcar na moda ou comprar um tênis novo e pronto”, diz Sarah Ridge, autora da
pesquisa.
Os
pesquisadores descobriram que a transição rápida para o calçado levou ao
aumento de edema na medula óssea (inflamação que causa aumento da quantidade de
fluidos nos ossos) e mais lesões por estresse do que aqueles que usaram tênis tradicionais.
Mas Ridge esclarece: “Isso não quer dizer que o minimalista seja ruim, mas
que é preciso fazer uma transição bem gradual para esse calçado, de mais de 10
semanas e em uma intensidade baixa de treino”. Segundo elas, as pessoas têm de
lembrar que passaram a vida inteira usando um determinado tipo de calçado de
corrida e que, portanto, devem dar aos músculos e aos ossos a chance de se
adaptar.
E
mudar o terreno?
Sim,
é ótimo que você dê as suas passadas em lugares que tenham grama ou terra para prevenir lesões ósseas. “Esse tipo de solo é
mais macio, além de atenuar o impacto, distribuindo melhor a carga da corrida e
causando menos danos às articulações”, diz Renato Dutra, diretor-técnico da Run
& Fun Assessoria Esportiva.
Mas
se a ideia é ganhar rendimento, é preciso que você continue investindo no
asfalto. “Grama e terra são terrenos são menos específicos e podem não
oferecer o estímulo ideal para o competidor. Mas isso apenas para quem é muito
competitivo e pretende ter melhor rendimento”, salienta o técnico. O mais
prudente, então, é que você alie os dois tipos de treinos.
“Os
atletas precisam se preocupar com a prevenção, correndo em terrenos macios e
acidentados”, conta Dutra. Assim, os treinos mais longos devem ser feitos nesse
tipo de solo, enquanto tiros e fartleks são mais seguros se feitos no asfalto.
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