FONTE: , Eduardo Nunes, https://www.msn.com/
Você sabia que os exercícios físicos também
fazem bem aos olhos? Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier,
Leôncio Queiroz Neto, adotar uma vida saudável ajuda a manter a boa circulação,
o que faz bem à vista. Mas isso não quer dizer que vale praticar qualquer tipo
de exercício físico. Dependendo das doenças oculares existentes na família ou
em cada pessoa, algumas atividades podem ser proibitivas. Veja alguns exemplos!
Ceratocone.
A
natação é a mais recomendada desde que praticada com óculos de
proteção. Isso porque, a doença afina a parte central da córnea e está
relacionada a processos alérgicos que geralmente pioram durante o outono e o
inverno, ou no contato com substâncias irritantes como cloro e ozônio. A menor
poluição no ambiente das piscinas diminui o risco das crises de Rino
conjuntivite, inflamação das vias aéreas e olhos, que contribuem com a evolução
do ceratocone. As
atividades ao ar livre, porém, devem ser evitadas por quem tem ceratocone.
Glaucoma.
Atividades
aeróbicas como correr, nadar, caminhar ou pedalar são as mais indicadas. Isso
porque, estudos mostram que este tipo de exercício provoca uma queda na pressão
interna dos olhos de até 45%. Quem tem casos na família, é descendente de
negros, portador de diabetes e de alta miopia forma o principal grupo de risco.
“Os exercícios anaeróbicos como a musculação ou qualquer outra atividade que
utilize a força para ganhar massa muscular, bem como os esportes de impacto e
posições da ioga em que a cabeça é mantida para baixo, devem ser evitados pelos
portadores de glaucoma e grupos de risco”, afirma.
Catarata
e degeneração macular.
Exercícios
aeróbicos e esportes de impacto, se forem praticados com lentes que tenham
filtro ultravioleta (UV), devem ser evitados. Isso porque, a radiação é um dos
fatores de risco para desenvolvimento dessas doenças nos olhos. E saiba que
alimentos ricos em antioxidantes podem barrar a evolução da doença, como os ricos
em vitamina C (goiaba, couve-flor, frutas cítricas e kiwi), vitamina E (gérmen
de trigo, semente de girassol, mamão, abóbora), selênio (castanha-do-Pará),
carotenoides (vegetais de folhas verdes) e zinco (ostras, carne, iogurte e
cereais).
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