FONTE: https://www.ibahia.com/
Para muitos, o primeiro uso pode virar uma
dependência química, com efeitos para a saúde e convívio social.
Drogas são substâncias naturais ou sintéticas que possuem a capacidade
de alterar o funcionamento do organismo. Nesse universo, existem as drogas
lícitas, ou seja, aquelas legalizadas, como álcool, cigarro e medicamentos,
como moderadores de apetite, por exemplo. E do outro lado estão as drogas
ilícitas, no qual a venda e o consumo são proibidos, como a cocaína, a maconha,
o crack, entre outras.
No entanto, vale destacar que, apesar de lícitas, drogas como álcool
trazem grandes problemas. “O maior problema de saúde pública ainda é o consumo
de álcool. Por isso, é importante que as autoridades e os profissionais de
saúde estejam atentos sobre como tratar esse tipo de dependência. Se não
abrirmos os olhos, tende a aumentar os casos de dependência de álcool. É
necessário investir na saúde mental”, destaca a psicóloga e coordenadora do
curso de psicologia da UniRuy, Susy Matos.
A opinião da psicóloga é reforçada pela Organização Mundial de Saúde
(OMS). De acordo com o órgão, as drogas ilícitas respondem por 0,8% dos
problemas de saúde em todo o mundo, enquanto o cigarro e o álcool, juntos, são
responsáveis por 8,1% desses problemas.
Efeitos.
Além da diferenciação das drogas lícitas ou ilícitas, há também, dentro
desses grupos, as depressoras e as estimulantes. Uma droga depressora como a
heroína, por exemplo, pode diminuir a capacidade de raciocínio e de
concentração, aumento da sonolência, diminuição dos reflexos, entre outros.
Já as chamadas estimulantes, como crack e cocaína, provam intensa
euforia, sensação de poder, muita energia, descontrole emocional e perda de
noção da realidade, por exemplo.
Quando as pessoas estão sob efeito de entorpecentes, elas perdem um
pouco da consciência, por isso não podemos dirigir quando bebemos, por
exemplo”, explica a psicóloga.
“Quando estamos passando por algum estresse, isso (o consumo de drogas)
pode sim aumentar os problemas emocionais, incitando um comportamento
agressivo”, ressalta.
Dependência.
O consumo de substâncias químicas e alucinógenas é capaz de mexer com
emoções e potencializar sentimentos. Dessa forma, para um dependente, tanto o
consumo quanto a abstenção podem provocar alterações de humor e comportamento.
O contexto social e familiar do indivíduo também influencia nessas alterações,
podendo transformar a agressividade em violência física. A violência
relacionada ao uso de drogas também pode ser em relação a si mesmo, uma vez que
o depende químico pode se ferir durante as crises.
Susy Matos, destaca que a dependência química é uma questão de saúde
mental. “A saúde mental fica suscetível a qualquer substância que mude seu
organismo e as drogas, lícitas e ilícitas, são substâncias que viciam e se
enquadram nessa questão”, explica.
A profissional ressalta ainda que há diferença entre o usuário e o
dependente. O que vai definir isso é a frequência do uso e a quantidade.
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