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Kandice Barber foi condenada a cinco anos de prisão; ela também
teria ameaçado o garoto de "inverter o jogo" e acusá-lo de estupro
caso contasse para alguém.
A
professora britânica Kandice Barber, de 35, foi condenada
a cinco anos de prisão por fazer sexo com um aluno de
15. Casada e mãe de três filhos, ela mandava "nudes" e
mensagens eróticas para o garoto há pelo menos dois anos. As
informações são do jornal The Sun.
A
sentença foi dada nesta sexta-feira (29) por um juiz no tribunal de
Amersham, na Inglaterra. Ela foi condenada pelos crimes de incitar uma criança
em atividade sexual estando em posição de confiança e comunicação de conteúdo
sexual com uma criança.
A
professora nega ter feito sexo com o adolescente e afirma que ele inventou a
história para se gabar para os colegas. No entanto, ela admitiu ter
mandado os "nudes" e outras mensagens de conteúdo erótico. "Eu
nego categoricamente que tive relação sexual com esse garoto. Ele nunca me viu
nua e eu nunca o vi nu", declarou por escrito.
Kandice
foi presa em março de 2020 após o vazamento de seus "nudes" pela
escola. Na época, ela pagou fiança e respondeu em liberdade. Já o garoto negou
que as fotos eram para ele e afirmou não ter qualquer relacionamento inadequado
com a professora.
"Eu
comi ela".
De acordo
com a investigação do caso, em fevereiro de 2020, Kandice buscou o
aluno na própria casa e dirigiu até um matagal, onde fez sexo com ele
dentro do carro. Em seguida, ela teria ameaçado o garoto de "inverter o
jogo" e acusá-lo de estupro, caso ele contasse para alguém.
Um
amigo do rapaz afirmou ter visto as fotos da professora nua no celular do
colega e uma mensagem em que ela perguntava se ele "gostava mais de peito
ou bunda". Em outra conversa, Kandice chega a abordar o garoto em plena
aula. "Pare de me fazer ficar vermelha enquanto estou dando aula",
disse na ocasião.
Ela
ainda teria orientado o aluno a apagar as fotos e não mostrar as mensagens para
ninguém, mas ele fez exatamente o contrário. Ainda segundo a Justiça,
o adolescente contou para amigos que teve relação sexual com a professora,
se gabando. "Comi ela", teria dito o menino.
Casamento
firme?
No
tribunal, Kandice estava acompanhada do marido, Daniel Barber, que a defendeu,
dizendo que os dois têm um "casamento firme". "Nossa relação
nunca mudou. Quando minha mulher está no telefone, eu não fico vigiando para
ver com quem ela está falando. Eu tenho confiança total
nela", afirmou o esposo.
Ao
ouvir a sentença da mulher, Daniel ainda ficou indignado ao ouvir a sentença e
gritou: "Isso é uma piada".
A
promotora Jennie Laskar-Hall afirmou que "Barber usou de sua posição de
professora e membro confiável da comunidade para abusar de um garoto
adolescente que estava sob seus cuidados".
"As
mensagens são cruciais porque mostram que Barber iniciou o contato com o
adolescente e o perseguiu, chegando a ameaçá-lo quando a investigação
começou", continuou.
"Negando
o que fez, Barber forçou o adolescente e sua família a enfrentarem um tribunal,
e quero cumprimentá-lo por providenciar as evidências que precisamos para
embasar a condenação", concluiu a promotora.
O
juiz Richard Milne apontou que a professora é "inteligente, experiente e
adulta" e que "nunca se deixaria ser vítima de rumores
inventados por uma criança".
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