FONTE:, Salvador, https://www.trbn.com.br/
De acordo com
pesquisa divulgada pela CCRR consumo no estado recuou em 5%.
Uma pesquisa divulgada nesta semana pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontou que a Bahia foi um dos estados do país, ao lado do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, a ter o maior recuo no consumo de energia elétrica do país, no ano de 2020, em comparação a 2019. De acordo com os dados, as três unidades da Federação tiveram um recuo de 5% no consumo.
No resto do país, outros estados que tiveram recuo foram Piauí (-4%), São Paulo e Distrito Federal (-3%); Minas Gerais, Sergipe e Rio Grande do Norte (-2%); Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (-1%). Apresentaram estabilidade em relação ao ano anterior: Acre, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Por outro lado, as maiores altas no consumo ocorreram nos estados de Mato Grosso (+5%) e Pará (6%).
Desta forma, a média nacional do consumo de energia elétrica, ficou 1,5% menor em 2020, quando comparado a 2019. De acordo com a CCCE, a justificativa se deu por conta dos impactos da pandemia, tanto na vida das pessoas, quanto na economia como um todo. Ainda conforme a entidade, foi observado um aumento do consumo de 2,8% no mercado livre e uma retração de 3,4% no regulado. Além disso, o resultado também foi impactado pela migração expressiva dos consumidores entre os ambientes de contratação, que conta com a adição de 1.522 agentes e 5.239 unidades consumidoras no ano passado.
“Nos últimos quatro a cinco meses, houve uma rápida recuperação, principalmente nos setores de grande consumo. Ainda assim, abril, maio e o início de junho foram muito ruins em termos de consumo nos setores de produção, bens e serviços. Nessa época acreditávamos que ficaríamos de 5% a 6% abaixo de 2019. Dadas as circunstâncias, uma redução de 1,5% é um dado animador”, afirmou Rui Altieri, presidente do conselho de administração da Câmara.
SETORES.
Quando se observa o resultado do consumo por ramos de atividade das empresas participantes do Ambiente de Contratação Livre (ACL), é possível verificar uma queda muito acentuada nos segmentos de veículos, que apresentou retração de 11,6%, e transportes, com uma redução de 6,3%. Na outra ponta do ranking temos o setor de saneamento, que cresceu 24% no período, e comércio, que avançou 12,1%. Os dados consideram todas as cargas, inclusive as migradas ao mercado livre em 2020.
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