FONTE: Karina Baracho (TRIBUNA DA BAHIA).
Se você fuma, apague essa ideia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou a comprovação da relação entre o consumo do cigarro e o desenvolvimento de câncer de pulmão em 90% dos casos. O problema de saúde pública e que atinge cada dia um número maior de jovens e mulheres no Brasil, fez com que o governo aprovasse em 1996 a Lei Federal que estabelecia o dia 28 de agosto como o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
De acordo com o Sistema de Informação à Mortalidade (Sim), da Secretaria Municipal de Saúde, pelo menos sete mil pessoas morrem anualmente vítimas de doenças relacionadas ao tabaco. No Brasil, este número sobe para 200 mil a cada ano. Segundo o órgão, no ano de 2008, o número de óbitos por esta causa correspondeu a 47% do câncer de pulmão, além de doenças nos aparelhos respiratório e circulatório são as principais vilãs do tabaco.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS) o tabagismo é uma doença pediátrica, pois cerca de 90% dos viciados começam a fumar antes dos 19 anos, como é o caso da demonstradora Mariana Gonçalves, 31 anos. “Coloquei meu primeiro cigarro na boca aos sete anos quando minha mãe me pedia para acendê-lo. Fazia isso constantemente. Aos 15 fumei um cigarro inteiro pela primeira vez. Agora trago uma carteira e meia todos os dias, mas tento me policiar para esta quantidade não aumentar”.
A demonstradora acrescentou que não consegue ficar muito tempo sem o vício. “Nem gosto de viajar de avião, pois não tem parada para eu fumar”. Mesmo assim, Mariana garante que não é ‘viciada’. “Tenho plena consciência de que eu paro a qualquer momento”. Não é apenas Mariana, mas a maioria dos fumantes acha que pode largar o vício em qualquer momento da vida.
Conforme pesquisas, outro problema relacionado ao cigarro é com grávidas tabagistas. Em recém-nascidos, filhos de mães fumantes observa-se diferenças como palidez, coloração da pele azulada pela falta de oxigenação do sangue e em alguns casos o parto acontece prematuro. Estes bebês também podem nascer com taquicardia e crises de parada respiratória. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem um custo de quase R$ 400 milhões anualmente com pacientes vítimas de doenças tabaco-relacionadas, apenas com hospitalização para os cânceres e doenças cardiovasculares e respiratórias atribuídas ao tabagismo. Esse estudo mostrou que os casos de câncer atribuíveis ao vício responderam por quase 30% dos custos hospitalares totais do SUS para o tratamento do câncer.
Conforme o estudo do Instituto Nacional de Câncer e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realizado em 2008, mostrou que o SUS gasta pelo menos R$ 19,15 por ano com tratamento de doenças provocadas pela exposição de não fumantes à fumaça dos cigarros. O Instituto Nacional do Seguro Social gasta R$ 18 milhões anualmente com pensões decorrentes de doenças incapacitantes geradas pelo tabagismo passivo em não fumantes.
Tribuna foi pioneira no combate ao tabagismo.
Em maio de 1980 o jornal Tribuna da Bahia iniciou uma campanha contra o tabagismo. Este foi o primeiro veículo impresso a recusar anúncios das indústrias de cigarros. Na capa da edição foi exibido um texto com o título “Contra o fumo”, onde se relatava a decisão do jornal. “Fiel ao seu ideário de patrocinar e apoiar campanhas que objetivam o bem-estar geral, a Tribuna da Bahia assume a partir de hoje a dianteira da campanha antibagismo. E o faz com a convicção de que está contribuindo para a conscientização da coletividade e de cada cidadão em particular, no tocante a um dos males que corroem insidiosamente a saúde”.
Uma matéria na página cinco da mesma edição explicava a decisão tomada pelo então presidente Joaci Góes, que após uma palestra do professor José Silveira, no Rotary Club de Salvador, informando os malefícios do ato do fumo, anunciou imediatamente a decisão de que não mais aceitaria anúncios publicitários daquela natureza. Na época, a questão como nos dias atuais, foi bastante polêmica. O jornal Tribuna da Bahia continua levantando a bandeira antitabagismo.
Para comemorar a data de hoje as secretarias estadual e municipal de saúde, em parceria com escolas e entidades não governamentais realizam uma série de eventos e levantam a bandeira da batalha ao tabagismo. Cerca de 150 estudantes do Colégio Estadual Severino Vieira vão hoje às ruas para somar forças a mais uma das ações do Programa de Controle ao Tabagismo (PCT), apoiado pela Sesab e Sociedade Baiana de Pneumologia.
Cartazes e faixas alertando sobre os malefícios causados pelo hábito de fumar farão parte do cenário. Os estudantes estarão concentrados no Farol da Barra a partir das 8 horas. Onde irão ainda distribuir panfletos e alertar a população sobre os diversos problemas para a saúde causados pelo uso ativo ou ativo do cigarro. De acordo com a coordenadora do PCT, Terezinha Paim, o objetivo é evitar que, principalmente o jovem inicie o primeiro contato com o fumo. “Para isso, estamos implantando e implementando diversas ações em parceria com as secretarias municipais de saúde, organizações não governamentais, universidades e outros diversos segmentos da sociedade”. Reduzir o número de fumantes é outro objetivo. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), também realiza diversas ações para reduzir o número de viciados. “Realizamos trabalhos contínuos nas escolas em parceria com a coordenação estadual de controle ao fumo. Estamos ainda capacitando mais profissionais para que a atuação seja ainda mais eficaz”, disse a técnica do programa de controle ao tabagismo do município, Josenilza Carvalho de Queiros. O tratamento é feito com terapias de grupos e intervenções medicamentosas quando existe necessidade.
Se você fuma, apague essa ideia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou a comprovação da relação entre o consumo do cigarro e o desenvolvimento de câncer de pulmão em 90% dos casos. O problema de saúde pública e que atinge cada dia um número maior de jovens e mulheres no Brasil, fez com que o governo aprovasse em 1996 a Lei Federal que estabelecia o dia 28 de agosto como o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
De acordo com o Sistema de Informação à Mortalidade (Sim), da Secretaria Municipal de Saúde, pelo menos sete mil pessoas morrem anualmente vítimas de doenças relacionadas ao tabaco. No Brasil, este número sobe para 200 mil a cada ano. Segundo o órgão, no ano de 2008, o número de óbitos por esta causa correspondeu a 47% do câncer de pulmão, além de doenças nos aparelhos respiratório e circulatório são as principais vilãs do tabaco.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS) o tabagismo é uma doença pediátrica, pois cerca de 90% dos viciados começam a fumar antes dos 19 anos, como é o caso da demonstradora Mariana Gonçalves, 31 anos. “Coloquei meu primeiro cigarro na boca aos sete anos quando minha mãe me pedia para acendê-lo. Fazia isso constantemente. Aos 15 fumei um cigarro inteiro pela primeira vez. Agora trago uma carteira e meia todos os dias, mas tento me policiar para esta quantidade não aumentar”.
A demonstradora acrescentou que não consegue ficar muito tempo sem o vício. “Nem gosto de viajar de avião, pois não tem parada para eu fumar”. Mesmo assim, Mariana garante que não é ‘viciada’. “Tenho plena consciência de que eu paro a qualquer momento”. Não é apenas Mariana, mas a maioria dos fumantes acha que pode largar o vício em qualquer momento da vida.
Conforme pesquisas, outro problema relacionado ao cigarro é com grávidas tabagistas. Em recém-nascidos, filhos de mães fumantes observa-se diferenças como palidez, coloração da pele azulada pela falta de oxigenação do sangue e em alguns casos o parto acontece prematuro. Estes bebês também podem nascer com taquicardia e crises de parada respiratória. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem um custo de quase R$ 400 milhões anualmente com pacientes vítimas de doenças tabaco-relacionadas, apenas com hospitalização para os cânceres e doenças cardiovasculares e respiratórias atribuídas ao tabagismo. Esse estudo mostrou que os casos de câncer atribuíveis ao vício responderam por quase 30% dos custos hospitalares totais do SUS para o tratamento do câncer.
Conforme o estudo do Instituto Nacional de Câncer e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realizado em 2008, mostrou que o SUS gasta pelo menos R$ 19,15 por ano com tratamento de doenças provocadas pela exposição de não fumantes à fumaça dos cigarros. O Instituto Nacional do Seguro Social gasta R$ 18 milhões anualmente com pensões decorrentes de doenças incapacitantes geradas pelo tabagismo passivo em não fumantes.
Tribuna foi pioneira no combate ao tabagismo.
Em maio de 1980 o jornal Tribuna da Bahia iniciou uma campanha contra o tabagismo. Este foi o primeiro veículo impresso a recusar anúncios das indústrias de cigarros. Na capa da edição foi exibido um texto com o título “Contra o fumo”, onde se relatava a decisão do jornal. “Fiel ao seu ideário de patrocinar e apoiar campanhas que objetivam o bem-estar geral, a Tribuna da Bahia assume a partir de hoje a dianteira da campanha antibagismo. E o faz com a convicção de que está contribuindo para a conscientização da coletividade e de cada cidadão em particular, no tocante a um dos males que corroem insidiosamente a saúde”.
Uma matéria na página cinco da mesma edição explicava a decisão tomada pelo então presidente Joaci Góes, que após uma palestra do professor José Silveira, no Rotary Club de Salvador, informando os malefícios do ato do fumo, anunciou imediatamente a decisão de que não mais aceitaria anúncios publicitários daquela natureza. Na época, a questão como nos dias atuais, foi bastante polêmica. O jornal Tribuna da Bahia continua levantando a bandeira antitabagismo.
Para comemorar a data de hoje as secretarias estadual e municipal de saúde, em parceria com escolas e entidades não governamentais realizam uma série de eventos e levantam a bandeira da batalha ao tabagismo. Cerca de 150 estudantes do Colégio Estadual Severino Vieira vão hoje às ruas para somar forças a mais uma das ações do Programa de Controle ao Tabagismo (PCT), apoiado pela Sesab e Sociedade Baiana de Pneumologia.
Cartazes e faixas alertando sobre os malefícios causados pelo hábito de fumar farão parte do cenário. Os estudantes estarão concentrados no Farol da Barra a partir das 8 horas. Onde irão ainda distribuir panfletos e alertar a população sobre os diversos problemas para a saúde causados pelo uso ativo ou ativo do cigarro. De acordo com a coordenadora do PCT, Terezinha Paim, o objetivo é evitar que, principalmente o jovem inicie o primeiro contato com o fumo. “Para isso, estamos implantando e implementando diversas ações em parceria com as secretarias municipais de saúde, organizações não governamentais, universidades e outros diversos segmentos da sociedade”. Reduzir o número de fumantes é outro objetivo. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), também realiza diversas ações para reduzir o número de viciados. “Realizamos trabalhos contínuos nas escolas em parceria com a coordenação estadual de controle ao fumo. Estamos ainda capacitando mais profissionais para que a atuação seja ainda mais eficaz”, disse a técnica do programa de controle ao tabagismo do município, Josenilza Carvalho de Queiros. O tratamento é feito com terapias de grupos e intervenções medicamentosas quando existe necessidade.
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