quinta-feira, 27 de agosto de 2009

SOBEM PARA 87 CASOS CONFIRMADOS POR GRIPE 'A' NA BAHIA...

FONTE: CORREIO DA BAHIA.
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) divulgou na quarta-feira (26) os novos números da gripe A na Bahia. De 24 de abril a 26 de agosto, já foram confirmados 87 casos de pessoas contaminadas pelo vírus A(H1N1) dos 681 considerados suspeitos. Uma pessoa morreu.
Outros 107 casos foram descartados, e 488 estão sendo investigados. Três suspeitas de morte por gripe A foram descartados em Salvador, Teixeira de Freitas e outro em Casa Nova.
Dos casos confirmados, 51,7% são do sexo feminino. A idade média foi de 26 anos, variando de 11 meses a 77 anos. A maioria dos casos confirmados, 73,6% é de residentes em Salvador (64) e os outros residentes nas cidades de Lauro de Freitas (6), Cachoeira (3), Feira de Santana (5), Ilhéus (2) e Porto Seguro, Guanambi e Camaçari (1 em cada cidade).
Um dos casos confirmados é residente em Maceió (AL), um em Ribeirão Preto (São Paulo) e outro em Montevidéu, Uruguai. A Argentina foi o possível local de contaminação para 49% (43 casos), seguido pelo Chile (8), Estados Unidos (2), Uruguai (1) e outros em viagens dentro do Brasil (6).
A Sesab divulgou, no último dia 14, recomendação para que as mulheres gestantes sejam transferidas de seus postos de trabalho onde o risco de contaminação pelo vírus da nova gripe é maior. A transferência temporária deverá valer até o final da gravidez ou até que os índices de contágio entre gestantes diminuam.
A recomendação vale, principalmente, para as mulheres que trabalham em áreas de saúde, com ensino ou em atendimento ao público, onde o risco de contaminação é maior.
A Sesab recomendou ainda que as mulheres grávidas evitem freqüentar lugares fechados ou com grande circulação de pessoas. E reiterou a necessidade de cuidados com a higiene, como lavar bem as mãos, evitar levar a mão à boca e aos olhos, e manutenção de ambientes arejados.
Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 38° C (graus centígrados), tosse, dor de garganta, mialgias (dores de cabeça ou no corpo), coriza e espirros frequentes. Eventualmente, também são referidos dor abdominal, náuseas e diarréia. A maioria dos casos é da forma leve e branda e não tem requerido internação hospitalar.
Crianças menores de 2 anos e idosos acima de 60 anos, mulheres grávidas e indivíduos com doenças como diabetes, pneumonias, cardiopatias, hemoglobinopatias, doenças renais crônicas, câncer e em tratamento para Aids ou em uso regular de medicação imunossupressora constituem grupo de risco para complicações pela doença.

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