FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
Quando é para “proteger” os mosquitos da dengue e da leshimaniose que habitam nos terrenos da Avenida Paralela, além dos barbeiros transmissores da terrível doença de chagas, os cruzados do ministério Público da Bahia sempre estão de prontidão. Porém, quando o problema exige, literalmente, entrar na lama, (dos manguezais e ápicuns), refugam. Daí porque não saíram tonitruantes, como costumam fazer, em defesa da causa, quando da recente mortalidade de peixes e crustáceos na região costeira que cobre da Ilha de Maré até Madre de Deus e adjacências. Um dano ambiental de grandes proporções, provavelmente ocasionado por vazamentos químicos.
Afinal, o problema era com pobres pescadores e marisqueiras, e não com “gente bonita’, como costuma dizer a elite baiana. As primeiras linhas deste comentário são apenas para relembrar o que já disse aqui. Em parte, em vale a pena ler de novo. O novo secretário estadual da Indústria e Comércio, James Correia, falou o que todos queriam ouvir, mas muitos ainda tratam o tema como um tabu. Ele teve o bom senso e a coragem de reconhecer que “os entraves gerados por organismos ambientais ligados à Secretaria do Meio Ambiente do Estado estão impedindo a Bahia de competir com outras unidades da Federação na atração de novos investimentos”. Correia gostaria de destravar a questão ambiental na Bahia que, segundo declarações atribuídas a ele, vem sendo tratada de forma ideológica.
Os “verdes” ficaram vermelho de raiva, a começar pelo deputado federal Edson Duarte que, em nota, soltou os cachorros em cima do novo auxiliar do governador Jaques Wagner. Pessoalmente, achei bastante apropriadas as ponderações de Correia, um petista que, me parece, possui uma visão não apenas progressista mas que rejuvenesce o partido e aponta soluções para impedir que o Estado involua. É inadmissível que paremos no tempo só porque alguém colocou na cabeça que cobrir córregos a céu aberto é um pecado contra a natureza, ou que exterminar o mosquito da dengue pode provocar um desequilíbrio ecológico. Enfim, não se pode construir ou investir em outros negócios em nome de insensatez mesmo da falta de nexo.
Os empreendedores, mesmo legalmente autorizados a edificar em determinadas áreas temem até que sejam embargados ou alvos de ações junto ao Ministério Público e até mesmo na Justiça, caso venham a mexer com sapos, com um ou dois pés de coqueiros, com mosca, baratas, cobras e curiós. Resultado: os investidores estão deixando a Bahia e ampliando e transferindo suas transações para outros Estados, onde vão gerar milhares de empregos e renda. Daí a preocupação do secretário James Correia. São pertinentes, portanto, suas observações. Tenho certeza que é do seu interesse (e de todos nós) que a preservação da natureza seja sempre uma prioridade. É a vida humana que está em jogo. Entretanto, em todo o mundo busca-se adequar o desenvolvimento sem alterar o meio ambiente. Mas aqui na nossa terrinha o radicalismo predomina sobre o racional. Ora, ao invés de criticar James, os “verdes” (ou os demais de todas as colorações) deveriam propor um amplo debate sobre o crescimento sustentável. Só assim será possível se chegar a um consenso. Nada, pois, como sentar-se à mesa e dialogar sem sectarismos.A sensação é que não há critérios para a tomada de decisões.
Um exemplo? A recomendação (diria intimidação) de um procurador a bancos oficiais e privados para que não liberassem empréstimos para empresários dispostos a tocar em frente seus investimentos, inclusive amparados pela Justiça. É uma intromissão sem tamanho e aparentemente totalmente descabida. Os órgãos ambientais tentam obstruir construções que só vão resultar na melhoria da qualidade de vida das pessoas. É o caso do canal do Imbuí, um monstrengo fedorento a atormentar os moradores do local. Não tenho a menor ideia, mas sugeriria ao secretário da Indústria, Comércio e Mineração um levantamento sobre a evasão de investimentos em Salvador e nas grandes cidades baianas tem em vista as pressões que beiram à insensatez das chamadas entidades ambientais, sobretudo aquelas ligadas diretamente ao governo Jaques Wagner – Secretaria do Meio Ambiente, Instituto do Meio Ambiente, Ingá e outros mais.
Quando é para “proteger” os mosquitos da dengue e da leshimaniose que habitam nos terrenos da Avenida Paralela, além dos barbeiros transmissores da terrível doença de chagas, os cruzados do ministério Público da Bahia sempre estão de prontidão. Porém, quando o problema exige, literalmente, entrar na lama, (dos manguezais e ápicuns), refugam. Daí porque não saíram tonitruantes, como costumam fazer, em defesa da causa, quando da recente mortalidade de peixes e crustáceos na região costeira que cobre da Ilha de Maré até Madre de Deus e adjacências. Um dano ambiental de grandes proporções, provavelmente ocasionado por vazamentos químicos.
Afinal, o problema era com pobres pescadores e marisqueiras, e não com “gente bonita’, como costuma dizer a elite baiana. As primeiras linhas deste comentário são apenas para relembrar o que já disse aqui. Em parte, em vale a pena ler de novo. O novo secretário estadual da Indústria e Comércio, James Correia, falou o que todos queriam ouvir, mas muitos ainda tratam o tema como um tabu. Ele teve o bom senso e a coragem de reconhecer que “os entraves gerados por organismos ambientais ligados à Secretaria do Meio Ambiente do Estado estão impedindo a Bahia de competir com outras unidades da Federação na atração de novos investimentos”. Correia gostaria de destravar a questão ambiental na Bahia que, segundo declarações atribuídas a ele, vem sendo tratada de forma ideológica.
Os “verdes” ficaram vermelho de raiva, a começar pelo deputado federal Edson Duarte que, em nota, soltou os cachorros em cima do novo auxiliar do governador Jaques Wagner. Pessoalmente, achei bastante apropriadas as ponderações de Correia, um petista que, me parece, possui uma visão não apenas progressista mas que rejuvenesce o partido e aponta soluções para impedir que o Estado involua. É inadmissível que paremos no tempo só porque alguém colocou na cabeça que cobrir córregos a céu aberto é um pecado contra a natureza, ou que exterminar o mosquito da dengue pode provocar um desequilíbrio ecológico. Enfim, não se pode construir ou investir em outros negócios em nome de insensatez mesmo da falta de nexo.
Os empreendedores, mesmo legalmente autorizados a edificar em determinadas áreas temem até que sejam embargados ou alvos de ações junto ao Ministério Público e até mesmo na Justiça, caso venham a mexer com sapos, com um ou dois pés de coqueiros, com mosca, baratas, cobras e curiós. Resultado: os investidores estão deixando a Bahia e ampliando e transferindo suas transações para outros Estados, onde vão gerar milhares de empregos e renda. Daí a preocupação do secretário James Correia. São pertinentes, portanto, suas observações. Tenho certeza que é do seu interesse (e de todos nós) que a preservação da natureza seja sempre uma prioridade. É a vida humana que está em jogo. Entretanto, em todo o mundo busca-se adequar o desenvolvimento sem alterar o meio ambiente. Mas aqui na nossa terrinha o radicalismo predomina sobre o racional. Ora, ao invés de criticar James, os “verdes” (ou os demais de todas as colorações) deveriam propor um amplo debate sobre o crescimento sustentável. Só assim será possível se chegar a um consenso. Nada, pois, como sentar-se à mesa e dialogar sem sectarismos.A sensação é que não há critérios para a tomada de decisões.
Um exemplo? A recomendação (diria intimidação) de um procurador a bancos oficiais e privados para que não liberassem empréstimos para empresários dispostos a tocar em frente seus investimentos, inclusive amparados pela Justiça. É uma intromissão sem tamanho e aparentemente totalmente descabida. Os órgãos ambientais tentam obstruir construções que só vão resultar na melhoria da qualidade de vida das pessoas. É o caso do canal do Imbuí, um monstrengo fedorento a atormentar os moradores do local. Não tenho a menor ideia, mas sugeriria ao secretário da Indústria, Comércio e Mineração um levantamento sobre a evasão de investimentos em Salvador e nas grandes cidades baianas tem em vista as pressões que beiram à insensatez das chamadas entidades ambientais, sobretudo aquelas ligadas diretamente ao governo Jaques Wagner – Secretaria do Meio Ambiente, Instituto do Meio Ambiente, Ingá e outros mais.
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