FONTE: Fernanda Chagas (TRIBUNA DA BAHIA).
Resultado de nova pesquisa movimenta meio político baiano. Com base nos resultados de avaliação do DataFolha, o atual governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), lidera as intenções de voto para a sucessão estadual em todos os cenários pesquisados pelo Datafolha, com índices que vão de 39% a 43%. Seu principal adversário até o momento é o ex-governador Paulo Souto, do DEM, que varia de 22% a 25%. O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), que rompeu sua aliança com o governador em julho, tem de 10% a 13%. No principal cenário, Wagner tem 39%, contra 24% de Souto, 11% de Geddel e 1% de Hilton Coelho (PSOL). A margem de erro é de três pontos percentuais.
Geddel sempre fica em terceiro lugar quando Souto é o candidato do DEM, mas aparece tecnicamente empatado em segundo quando o candidato dos Democratas é o deputado ACM Neto. Nesse caso, Wagner chega a 43%, contra 14% de ACM Neto e 13% de Geddel.
Em tal cenário haveria uma probabilidade alta de Wagner vencer no primeiro turno (ele teria 43% contra 30% de seus adversários), mas a taxa de indecisos é ainda muito elevada.
Quando o prefeito de Salvador, João Henrique, substitui Geddel como candidato do PMDB Wagner aparece com 41%; Souto, 25%; e João Henrique, apenas 6%. Nos demais cenários, a vantagem de Wagner sobre os adversários é pequena: três pontos no primeiro (39% a 36%) e dois no quarto (39% a 37%).
Os cenários desta pesquisa (realizada de 14 a 18 de dezembro, com 1.055 brasileiros de 16 anos ou mais) não são comparáveis aos do levantamento feito de 16 a 19 de março, que incluía outros pré-candidatos: na ocasião, Wagner tinha entre 36% e 38% das intenções de voto; Souto, de 18% a 19%; e Geddel, de 7% a 8%. Todos têm hoje índices mais elevados, com exceção de ACM Neto, que aparecia com 17% em dois cenários.
Contudo, para os postulantes ao tão disputado cargo os números são sempre favoráveis. De acordo com o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, a legenda só tem a comemorar.
“Afinal, enquanto os dois candidatos decaem a cada dia, o ministro Geddel vem mantendo um ritmo acelerado de crescimento. Wagner, por exemplo, na última pesquisa Campus, bastante comemorada pelo PT, estava com 48.4% e caiu quase 10%. Souto de 25% passou para 24%. Já Geddel de 8% saltou para 11%. Sem falar que o governador venceu a última eleição com 53% e hoje mesmo usando e abusando da máquina pública, deixando o governo nas mãos de Rui Costa para se dedicar exclusivamente às inaugurações de obras pelo interior do estado, já perdeu 14%. Ou seja, é nítido que Wagner está indo de mal a pior e que após esse resultado o clima deve ser de velório no Palácio de Ondina”, ironizou. Por fim, colocando ainda mais lenha na fogueira, o dirigente peemedebista destacou que esse resultado já havia sido antecipado até mesmo pelo próprio PT, através do seu líder na Assembleia Legislativa, deputado Paulo Rangel. “É só relembrar a declaração dele de que Paulo Souto está em declínio e que Geddel será o grande adversário”.
LÍDER PETISTA MANTÉM POLÊMICA.
O líder do PT, por sua vez, que recentemente havia polemizado em relação à disputa de 2010, quando declarou que o ex-governador Paulo Souto estava seguindo o mesmo ritmo de esvaziamento que Antonio Imbassahy para prefeito de Salvador no ano passado, ao contrário do que muitos esperavam, após o resultado do DataFolha voltou a apimentar a guerra já estabelecida. Segundo ele, pesquisas internas do PT já apontavam para esse caminho.
“E a minha opinião é que o governador Jaques Wagner vence no primeiro turno. Nosso desempenho vem sendo muito bem avaliado e a tendência é melhorar a cada dia”. Quando questionado sobre o desempenho do ministro Geddel Vieira Lima e de Souto, Rangel não hesitou em declarar que “eles buscam fazer a política das duas moletas, uma ancorando a outra para tentar ao menos se mostrar no páreo. Os números comprovam isso. Enquanto o democrata só faz decair, Geddel está estagnado”.
Enquanto isso, o líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Heraldo Rocha (DEM), destacou que, sem dúvida, o DEM neste momento tem motivos de sobra para comemorar. “Se levarmos em consideração a pesquisa divulgada pelo mesmo instituto em abril, o nosso candidato, o ex-governador Paulo Souto, avançou 7%, já que tinha 18% e nesta saltou para 25%. Enquanto isso, Wagner, que durante esse período gastou cerca de R$ 500 mil/dia com publicidade, passou de 38% para 39%.
Diante desse quadro, o que a gente pode entender é que a maioria dos baianos não aprova o seu governo, que ele é um candidato fraco, pois apesar de usar a maquina pública com propagandas enganosas não consegue alavancar sua candidatura. Ou seja, sequer desceu do palanque. Imagine o quanto ele declinará quando a Lei Eleitoral o proibir de usar de todos esses artifícios”, disparou.
Resultado de nova pesquisa movimenta meio político baiano. Com base nos resultados de avaliação do DataFolha, o atual governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), lidera as intenções de voto para a sucessão estadual em todos os cenários pesquisados pelo Datafolha, com índices que vão de 39% a 43%. Seu principal adversário até o momento é o ex-governador Paulo Souto, do DEM, que varia de 22% a 25%. O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), que rompeu sua aliança com o governador em julho, tem de 10% a 13%. No principal cenário, Wagner tem 39%, contra 24% de Souto, 11% de Geddel e 1% de Hilton Coelho (PSOL). A margem de erro é de três pontos percentuais.
Geddel sempre fica em terceiro lugar quando Souto é o candidato do DEM, mas aparece tecnicamente empatado em segundo quando o candidato dos Democratas é o deputado ACM Neto. Nesse caso, Wagner chega a 43%, contra 14% de ACM Neto e 13% de Geddel.
Em tal cenário haveria uma probabilidade alta de Wagner vencer no primeiro turno (ele teria 43% contra 30% de seus adversários), mas a taxa de indecisos é ainda muito elevada.
Quando o prefeito de Salvador, João Henrique, substitui Geddel como candidato do PMDB Wagner aparece com 41%; Souto, 25%; e João Henrique, apenas 6%. Nos demais cenários, a vantagem de Wagner sobre os adversários é pequena: três pontos no primeiro (39% a 36%) e dois no quarto (39% a 37%).
Os cenários desta pesquisa (realizada de 14 a 18 de dezembro, com 1.055 brasileiros de 16 anos ou mais) não são comparáveis aos do levantamento feito de 16 a 19 de março, que incluía outros pré-candidatos: na ocasião, Wagner tinha entre 36% e 38% das intenções de voto; Souto, de 18% a 19%; e Geddel, de 7% a 8%. Todos têm hoje índices mais elevados, com exceção de ACM Neto, que aparecia com 17% em dois cenários.
Contudo, para os postulantes ao tão disputado cargo os números são sempre favoráveis. De acordo com o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, a legenda só tem a comemorar.
“Afinal, enquanto os dois candidatos decaem a cada dia, o ministro Geddel vem mantendo um ritmo acelerado de crescimento. Wagner, por exemplo, na última pesquisa Campus, bastante comemorada pelo PT, estava com 48.4% e caiu quase 10%. Souto de 25% passou para 24%. Já Geddel de 8% saltou para 11%. Sem falar que o governador venceu a última eleição com 53% e hoje mesmo usando e abusando da máquina pública, deixando o governo nas mãos de Rui Costa para se dedicar exclusivamente às inaugurações de obras pelo interior do estado, já perdeu 14%. Ou seja, é nítido que Wagner está indo de mal a pior e que após esse resultado o clima deve ser de velório no Palácio de Ondina”, ironizou. Por fim, colocando ainda mais lenha na fogueira, o dirigente peemedebista destacou que esse resultado já havia sido antecipado até mesmo pelo próprio PT, através do seu líder na Assembleia Legislativa, deputado Paulo Rangel. “É só relembrar a declaração dele de que Paulo Souto está em declínio e que Geddel será o grande adversário”.
LÍDER PETISTA MANTÉM POLÊMICA.
O líder do PT, por sua vez, que recentemente havia polemizado em relação à disputa de 2010, quando declarou que o ex-governador Paulo Souto estava seguindo o mesmo ritmo de esvaziamento que Antonio Imbassahy para prefeito de Salvador no ano passado, ao contrário do que muitos esperavam, após o resultado do DataFolha voltou a apimentar a guerra já estabelecida. Segundo ele, pesquisas internas do PT já apontavam para esse caminho.
“E a minha opinião é que o governador Jaques Wagner vence no primeiro turno. Nosso desempenho vem sendo muito bem avaliado e a tendência é melhorar a cada dia”. Quando questionado sobre o desempenho do ministro Geddel Vieira Lima e de Souto, Rangel não hesitou em declarar que “eles buscam fazer a política das duas moletas, uma ancorando a outra para tentar ao menos se mostrar no páreo. Os números comprovam isso. Enquanto o democrata só faz decair, Geddel está estagnado”.
Enquanto isso, o líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Heraldo Rocha (DEM), destacou que, sem dúvida, o DEM neste momento tem motivos de sobra para comemorar. “Se levarmos em consideração a pesquisa divulgada pelo mesmo instituto em abril, o nosso candidato, o ex-governador Paulo Souto, avançou 7%, já que tinha 18% e nesta saltou para 25%. Enquanto isso, Wagner, que durante esse período gastou cerca de R$ 500 mil/dia com publicidade, passou de 38% para 39%.
Diante desse quadro, o que a gente pode entender é que a maioria dos baianos não aprova o seu governo, que ele é um candidato fraco, pois apesar de usar a maquina pública com propagandas enganosas não consegue alavancar sua candidatura. Ou seja, sequer desceu do palanque. Imagine o quanto ele declinará quando a Lei Eleitoral o proibir de usar de todos esses artifícios”, disparou.
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