FONTE: Ivan de Carvalho (TRIBUNA DA BAHIA).
Em sua reunião de ontem, a Executiva nacional do Democratas decidiu não expulsar imediatamente do partido seu único governador, José Roberto Arruda, do Distrito Federal. Dividido entre a expulsão sumária e a concessão de prazo ao governador para que se defenda das gravíssimas acusações que vem sofrendo, juntamente com outros políticos da base política de sustentação do governo do Distrito Federal, o DEM optou pela alternativa menos dura – deu a Arruda prazo de oito dias para apresentar sua defesa em processo administrativo disciplinar, depois do que a Executiva do DEM terá dois dias para examinar a defesa e decidir. Esses são os dez dias que poderão abalar, destroçar ou marcar o Democratas como um partido que leva o Brasil a sério.
Nos bastidores, circulou com intensidade a versão de que Arruda ameaçara “radicalizar” se a direção do Democratas fizesse com ele o que o que muitos dos seus dirigentes pretendiam – expulsá-lo imediatamente após ouvir as explicações que ele fora chamado a dar. Arruda já sairia da reunião expulso.
Essa alternativa, segundo a versão, teria sido descartada pela maioria da Executiva ante os receios de que Arruda realmente tivesse acusações a fazer a alguns outros democratas de fora do Distrito Federal de se haverem beneficiado de recursos arrecadados pelo esquema do candidato a governador do DF, esquema que funcionou nos anos de 2004, 2005 e 2006, na preparação para a candidatura de Arruda a governador.
A divergência na Executiva do DEM a respeito da expulsão sumária ou da abertura de um rápido processo administrativo contra Arruda ficou exposta especialmente por um fato. O deputado Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara dos Deputados e os senadores José Agripino, líder da bancada do partido no Senado, e seu liderado Demóstenes Torres assinaram ontem um pedido de expulsão de Arruda. O pedido foi divulgado pelo Tuitter de Caiado pouco antes do início da reunião da Executiva. Agripino publicou a mesma nota em seu próprio twitter já às 17h36min, durante a reunião, que começara uma hora antes. A Executiva poderá examinar também a expulsão da legenda do vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio e do presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, ambos citados no inquérito da PF supervisionado pelo Superior Tribunal de Justiça. Enquanto isso, o deputado democrata ACM Neto, corregedor da Câmara federal, disse que o caso do Distrito Federal é diferente do caso do Mensalão. “Não considero que existam elementos para se concluir que isso é um mensalão.
O problema do PT era um problema do partido todo. No caso do governador do Distrito Federal, é uma situação que alcança uma liderança do partido e não o partido todo”, disse, acrescentando: “O Democratas nacional não tem nenhuma responsabilidade sobre isso. Não dá para traçar nenhuma comparação. Vamos nos diferenciar do PT e outros, na medida em que tomaremos providências. O partido não vai passar a mão na cabeça de Arruda. O que demos a ele foi o direito constitucional e democrático de se defender”.Amém.
Em sua reunião de ontem, a Executiva nacional do Democratas decidiu não expulsar imediatamente do partido seu único governador, José Roberto Arruda, do Distrito Federal. Dividido entre a expulsão sumária e a concessão de prazo ao governador para que se defenda das gravíssimas acusações que vem sofrendo, juntamente com outros políticos da base política de sustentação do governo do Distrito Federal, o DEM optou pela alternativa menos dura – deu a Arruda prazo de oito dias para apresentar sua defesa em processo administrativo disciplinar, depois do que a Executiva do DEM terá dois dias para examinar a defesa e decidir. Esses são os dez dias que poderão abalar, destroçar ou marcar o Democratas como um partido que leva o Brasil a sério.
Nos bastidores, circulou com intensidade a versão de que Arruda ameaçara “radicalizar” se a direção do Democratas fizesse com ele o que o que muitos dos seus dirigentes pretendiam – expulsá-lo imediatamente após ouvir as explicações que ele fora chamado a dar. Arruda já sairia da reunião expulso.
Essa alternativa, segundo a versão, teria sido descartada pela maioria da Executiva ante os receios de que Arruda realmente tivesse acusações a fazer a alguns outros democratas de fora do Distrito Federal de se haverem beneficiado de recursos arrecadados pelo esquema do candidato a governador do DF, esquema que funcionou nos anos de 2004, 2005 e 2006, na preparação para a candidatura de Arruda a governador.
A divergência na Executiva do DEM a respeito da expulsão sumária ou da abertura de um rápido processo administrativo contra Arruda ficou exposta especialmente por um fato. O deputado Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara dos Deputados e os senadores José Agripino, líder da bancada do partido no Senado, e seu liderado Demóstenes Torres assinaram ontem um pedido de expulsão de Arruda. O pedido foi divulgado pelo Tuitter de Caiado pouco antes do início da reunião da Executiva. Agripino publicou a mesma nota em seu próprio twitter já às 17h36min, durante a reunião, que começara uma hora antes. A Executiva poderá examinar também a expulsão da legenda do vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio e do presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, ambos citados no inquérito da PF supervisionado pelo Superior Tribunal de Justiça. Enquanto isso, o deputado democrata ACM Neto, corregedor da Câmara federal, disse que o caso do Distrito Federal é diferente do caso do Mensalão. “Não considero que existam elementos para se concluir que isso é um mensalão.
O problema do PT era um problema do partido todo. No caso do governador do Distrito Federal, é uma situação que alcança uma liderança do partido e não o partido todo”, disse, acrescentando: “O Democratas nacional não tem nenhuma responsabilidade sobre isso. Não dá para traçar nenhuma comparação. Vamos nos diferenciar do PT e outros, na medida em que tomaremos providências. O partido não vai passar a mão na cabeça de Arruda. O que demos a ele foi o direito constitucional e democrático de se defender”.Amém.
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