FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
O que vou relatar aqui é algo bombástico, escandalosamente comprometedor, capaz de destruir lares, provocar maremotos políticos e até crimes passionais. São trechos de um grampo feito (não sei se com ou sem autorização judicial) há poucos dias contra uma figura que logo os senhores saberão de quem se trata.
Resguardo à identidade do “escutado” na expectativa de o leitor acompanhar até a última linha desse misterioso caso, a quem credito, de pronto, a agentes bajuladores a serviço do governo de plantão. Algumas citações são de arrepiar. Daí, por precaução, decidi usar nomes fictícios. Há expressões que não estão audíveis, mas há como deduzir a intenção dos interlocutores. Vamos às estonteantes revelações que deveriam correr sob segredo de Justiça (se já não ocorrem).Oinaj (vamos chamar nosso personagem assim) se dirige a SPLD e brada: “ Sua vagabunda, se arrependimento matasse jamais a teria como amante.Você dá mais do que a Geni. Você dá para qualquer um, sua infeliz. Tirei-lhe da sarjeta, sua p...louca, na época em que frequentava os prostíbulos de Salvador, tomava cachaça crua e ainda fumava maconha”.
SPLD: Você sempre foi um corno. Pior: um gigolô miserável, explorador de mulheres. Vou espalhar por aí que você tirava pirulito da boca das crianças. ( um parêntese: SPLD deve estar apontando Oinaj como pedófilo, no mínimo.Fecha parêntese). SPLD diz que Oinaj era um pé rapado até misturar-se com políticos e empresários. E que mesmo depois dessa experiência o fdp continua a sugar a boa fé das prostitutas, arrancando-lhes o que não possuíam. SPLD pronuncia palavras desencontradas, fala em volume de notas de cem escondidas no “cueiro”, pista suficiente para os grampeadores entenderem que Oinaj é um contumaz praticante de lavagem de dinheiro. Um sujeito, pois, perigoso.
Oinaj retrunca: “ E você que já fez vida no exterior?Desconfio até que é uma aidética, sua piranha desqualificada. E os dólares que trouxe escondidos na calcinha? E os euros que eram transportados como forro no sutiã? Do outro lado da linha os atentos investigadores veem mais crimes imputados à dupla: entrada ilegal de moeda estrangeira e sonegação fiscal. SPLD não perdoa a ofensa: você é um alcaguete, traficante de coca (êpa, aí o bicho pegou), embora a coca a que se refere SPLD seja Coca-Cola. A mulher, enraivada, volta às ameaças: vou lhe denunciar ao Ministério Público por tentativa de extorsão, de corrupção ativa e passiva, de ser um canalha de marca maior. E Oinaj: vá à merda. Suspense: depois do bate-boca escandaloso, SPLD cai nos braços de Oinaj e promete calar-se caso a história de amor entre ambos não seja maculada por episódios sem importância. Para desespero do “grampeadores”, os “grampeados” têm um final feliz. Aliás, nem tão feliz assim. Esqueceram que nossos personagens são um casal que, na hora da raiva, falam da boca para fora e acusam-se de crimes que jamais cometeram. Agora, graças aos grampos, colocados por ordens de um fascista qualquer, Oinaj e SPLD são incriminados publicamente e podem ir para cadeia por delitos nunca cometidos. A propósito, Oinaj significa Janio ao contrário.
O que vou relatar aqui é algo bombástico, escandalosamente comprometedor, capaz de destruir lares, provocar maremotos políticos e até crimes passionais. São trechos de um grampo feito (não sei se com ou sem autorização judicial) há poucos dias contra uma figura que logo os senhores saberão de quem se trata.
Resguardo à identidade do “escutado” na expectativa de o leitor acompanhar até a última linha desse misterioso caso, a quem credito, de pronto, a agentes bajuladores a serviço do governo de plantão. Algumas citações são de arrepiar. Daí, por precaução, decidi usar nomes fictícios. Há expressões que não estão audíveis, mas há como deduzir a intenção dos interlocutores. Vamos às estonteantes revelações que deveriam correr sob segredo de Justiça (se já não ocorrem).Oinaj (vamos chamar nosso personagem assim) se dirige a SPLD e brada: “ Sua vagabunda, se arrependimento matasse jamais a teria como amante.Você dá mais do que a Geni. Você dá para qualquer um, sua infeliz. Tirei-lhe da sarjeta, sua p...louca, na época em que frequentava os prostíbulos de Salvador, tomava cachaça crua e ainda fumava maconha”.
SPLD: Você sempre foi um corno. Pior: um gigolô miserável, explorador de mulheres. Vou espalhar por aí que você tirava pirulito da boca das crianças. ( um parêntese: SPLD deve estar apontando Oinaj como pedófilo, no mínimo.Fecha parêntese). SPLD diz que Oinaj era um pé rapado até misturar-se com políticos e empresários. E que mesmo depois dessa experiência o fdp continua a sugar a boa fé das prostitutas, arrancando-lhes o que não possuíam. SPLD pronuncia palavras desencontradas, fala em volume de notas de cem escondidas no “cueiro”, pista suficiente para os grampeadores entenderem que Oinaj é um contumaz praticante de lavagem de dinheiro. Um sujeito, pois, perigoso.
Oinaj retrunca: “ E você que já fez vida no exterior?Desconfio até que é uma aidética, sua piranha desqualificada. E os dólares que trouxe escondidos na calcinha? E os euros que eram transportados como forro no sutiã? Do outro lado da linha os atentos investigadores veem mais crimes imputados à dupla: entrada ilegal de moeda estrangeira e sonegação fiscal. SPLD não perdoa a ofensa: você é um alcaguete, traficante de coca (êpa, aí o bicho pegou), embora a coca a que se refere SPLD seja Coca-Cola. A mulher, enraivada, volta às ameaças: vou lhe denunciar ao Ministério Público por tentativa de extorsão, de corrupção ativa e passiva, de ser um canalha de marca maior. E Oinaj: vá à merda. Suspense: depois do bate-boca escandaloso, SPLD cai nos braços de Oinaj e promete calar-se caso a história de amor entre ambos não seja maculada por episódios sem importância. Para desespero do “grampeadores”, os “grampeados” têm um final feliz. Aliás, nem tão feliz assim. Esqueceram que nossos personagens são um casal que, na hora da raiva, falam da boca para fora e acusam-se de crimes que jamais cometeram. Agora, graças aos grampos, colocados por ordens de um fascista qualquer, Oinaj e SPLD são incriminados publicamente e podem ir para cadeia por delitos nunca cometidos. A propósito, Oinaj significa Janio ao contrário.
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