domingo, 14 de fevereiro de 2010

HOMENS INVADEM CASA DE SILVIO SANTOS EM SP E ROUBAM VEÍCULO...

FONTE: TATIANA RESENDE, da Folha Online, DANIEL RONCAGLIA, colaboração para a Folha Online.

Quatro homens armados invadiram por volta da meia-noite de sábado a casa do apresentador Silvio Santos no bairro do Morumbi, em São Paulo. Uma das filhas do apresentador, o genro e um copeiro foram trancados em um quarto. Ninguém foi preso.
A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mas a assessoria do SBT nega.
O apresentador não estava em casa. A Folha Online apurou que Silvio Santos está nos Estados Unidos e só retorna ao Brasil no dia 22.
Um carro modelo Tucson foi roubado. Segundo o delegado Paulo Françolin Júnior, do 89º Distrito Policial, que investiga o caso, o carro já foi encontrado e está sendo periciado.
O roubo foi registrado pelo copeiro. Ele não soube informar por quanto tempo ocorreu a ação. Os suspeitos entraram na casa vizinha, na Rua Antônio de Andrade Rabelo, no Morumbi, e pularam o muro, invadindo a casa do apresentador, segundo o copeiro. Ele diz que os homens procuravam um cofre.
O segurança ficou rendido na guarita por um dos suspeitos. A polícia investiga o caso como roubo e não como sequestro. Os homens foram filmados pelo circuito de segurança. As imagens serão analisadas para ajudar na identificação dos homens.
SEQUESTRO.
Em 22 de agosto de 2001, a filha do apresentador Patrícia Abravanel foi sequestrada quando se preparava para sair da casa no Morumbi. Ela foi dominada e levada em seu próprio carro, um Passat alemão blindado, e libertada somente sete dias depois após pagamento do resgate. Ela voltou para a casa dirigindo seu carro.
No dia seguinte, a polícia descobriu que o mentor do sequestro, Fernando Dutra Pinto, estava hospedado com nome falso em flat em Barueri, na Grande São Paulo. À noite ele escapa do cerco. Dois policiais são mortos no flat. O crime é atribuído a Dutra Pinto.
Na manhã do dia 30, o sequestrador invadiu a casa de Silvio Santos. A mulher e suas filhas foram libertadas, mas o apresentador foi mantido refém. O então governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o então secretário da Segurança Pública Marco Vinício Petrelluzzi estiveram na casa. Sete horas depois, o sequestrador se rendeu.
Em janeiro de 2002, Dutra Pinto foi encontrado morto no ambulatório do CDP (Centro de Detenção Provisória), no Belém, em São Paulo. Ele morreu devido a uma infecção generalizada, causada por um ferimento profundo nas costas. Relatório elaborado pela ONG Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos apontou que o sequestrador morreu em consequência de tortura e negligência.

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