FONTE: www.bolsademulher.com
Nem cerveja nem futebol. O Bolsa conseguiu à boca pequena, e grande também (com perdão do trocadilho), revelações sobre a verdadeira preferência masculina entre quatro paredes. Uma pista? Diga AHH!
Nem cerveja nem futebol. A
verdadeira preferência nacional dos homens de qualquer idade, cor, credo,
profissão é, em bom português, o boquete, ou felação para as mais eruditas – se
bem que esses termos não saem (muito menos entram) da boca de mulheres,
digamos, fresquinhas. Os homens gostam tanto que chegam a empurrar nossas
cabeças pra baixo, imploram, querem toda hora, e até o fim. Só que algumas
mulheres não querem saber de muita intimidade entre as suas boquinhas e os
documentos do parceiro. Já outras desempenham a tarefa com maestria e,
inclusive, muito prazer. Para quem lambe os beiços ou as que fazem pescoço
duro, é sempre bom saber o que rola nesse momento tão íntimo.
Assim como muitas mulheres, a
professora Letícia S. admite que nunca foi muito fã da prática. “Sexo oral era
algo que não curtia muito nem de receber, muito menos fazer. Achava que não
mandava bem e preferia pular essa parte das preliminares. Até que me envolvi
com um cara que sempre me pedia isso e fui cedendo. O que ajudou é que o pau
dele era lindo, rosa, cheirosinho. Aí tomei gosto pela coisa e me sinto mais
segura para cair de boca”, revela Letícia.
Para as que têm medo de não fazer
direito, aí vai a dica de uma menina que é sucesso de público e crítica quando
o assunto é boquete. “Eles sempre falam que eu sou a melhor, que nunca viram
nada igual, fico até constrangida”, diz a produtora Vânia F. Segundo ela, o
segredo é demonstrar muito prazer enquanto estiver com a boca lá. “Chupo com
muito tesão, calma, beijo devagar para começar, depois fico um tempinho na
glande, salivo bastante para deixar tudo bem molhadinho”, ensina a expert,
reclamando apenas que quando o pênis é muito grande não consegue fazer o
serviço direito.
Parece que o tamanho faz mesmo
diferença na opinião de muitas mulheres. “É que nem sushi: não como peças
grandes porque minha boca é pequena e elas não cabem! Pra piorar, homem tem
mania de empurrar nossa cabeça pra baixo e isso é uma coisa horrorosa, me sinto
sufocada e obrigada a fazer uma coisa que eu não tô a fim”, reclama a
fisioterapeuta Francisca G. Ouviram, rapazes? “Se ela não toma iniciativa, acho
que empurrar é meio estúpido. Então, falo umas sacanagens no ouvido dela ou até
peço por favor, aí elas cedem. Garota que tem nojinho, eu mando passear”,
defende o biólogo Júlio César.
Sem medo de ser feliz, algumas
mulheres ressaltam que fazer sexo oral no homem pode ser também uma forma de
mostrar quem é que manda. “Ele fica estático e eu faço tudo. Me sinto
poderosa, mostro pra ele que sei fazer do jeitinho que ele gosta”, revela a
hoteleira Maria com o apoio da amiga Bianca. “No oral, tenho maior controle da
situação, posso dominar e ditar o ritmo que quero”, diz. As duas confessam que
tiveram algumas aulinhas despretensiosas sobre essa matéria com amigos. “Eles
são gays e, depois de muita birita, pegaram um pepino pra demonstrar como
apertar, até onde colocar na boca, como fazer e tal… Foi praticamente um
intensivão de boquete!”, conta. Alguém aí ficou curiosa? Calma, porque as
meninas são bacanas e liberaram a apostila do cursinho. “Não adianta nada
enfiar o negócio inteiro na boca e quase vomitar porque quase todo o prazer que
os caras sentem vem da glande. E que o saco dá prazer pra caramba, mas tem que
tomar cuidado com a pressão para não machucar”, entrega. E mais: sexo oral não
é algo apenas entre a sua boca e o dito-cujo – há muito o que ser explorado.
“Curto lamber a virilha, o saco, fazer carinho. Mas tem que ficar atenta porque
não é todo homem que gosta: alguns sentem um incômodo ou até cócegas e aí adeus
excitação”, conta a publicitária Mary.
Isso aqui não é site de paquera,
mas parece que a Mary e o engenheiro Mauro bem que podiam estreitar relações.
“Nada de sair chupando… A mulher deve deixar o cara louco: lamber a virilha, a
barriga, parar um pouquinho, começar de novo”, ensina ele, num verdadeiro jogo
de sedução. Além das investidas nas áreas vizinhas, o designer Leonardo afirma
que bom mesmo é “quando ela faz de lado”. Ãh??? Como assim, “de lado”? “Não a
boca, mas o pau: em vez de chupar a cabeça, chupa de lado, no talo, como um
picolé que escorre”, explica o pseudo-poeta.
Se é pra fazer, que seja bem
feito e aí… eles gozam. “Não me incomodo que seja na minha boca, mas peço que
me avisem para eu ficar preparada. Uma vez, engasguei feio e foi meio chato”,
lembra Glória. O assunto é curioso e recorrente no banheiro feminino – o famoso
cospe ou engole. “Eu não engulo nunca, só se estiver muito apaixonada.Talvez
esta seja uma prova de amor para o cara”, conta a repórter Monique C. e
Angélica R. concorda com ela. “É a coisa mais íntima que se pode fazer entre
quatro paredes, por isso não chupo, muito menos engulo logo de cara, prefiro
deixar um certo suspense até mostrar todas as minhas qualidades”, brinca.
Realmente, ir com muita sede ao
pote pode ser mal interpretado pelo dono do pote. “Na hora, aproveito, mas se a
menina já faz logo na primeira vez, fico imaginando que faz com qualquer cara
que aparece pela frente. Se for só uma saída tudo bem, mas se quero namorar,
fico com a pulga atrás da orelha”, ressalta o bancário Wilson M.
No meio de tantas opiniões
divergentes sobre o mesmo tema, pelo menos um ponto é consensual: boa higiene
está em primeiro lugar.”É pré-requisito para este esporte. Bom mesmo é quando o
cara está na minha casa, a gente toma um banho junto e já começa a brincadeira
debaixo do chuveiro”, conta a tradutora Luciana D, que confessa já ter
desistido de continuar ao dar uma inspirada mais forte. “Homem fica falando que
a gente tem cheiro de bacalhau, mas eles também tem que lavar direitinho para
não ficar com cheiro ruim. Ainda mais os que não são circuncidados”, completa a
secretária Renata S.
Segundo a sexóloga Glene Faria, o cheiro natural do pênis é de pele, ou
de sexo. “A higiene não tem mistério, água e sabão resolvem. Os que não são
circuncidados podem acumular mais secreção e por isso devem tomar o cuidado de
puxar a pele ao lavar. Se a mulher se incomodar com o fato de ele ter urinado,
por exemplo, pode convidar o parceiro para um banho a dois sem agredi-lo”,
sugere. Além disso, Glene ressalta a importância de usar preservativo. “Durante
o sexo oral, pode haver transmissão da Aids mesmo que o homem não ejacule, já
que antes sai uma secreção que pode passar a doença. Além disso, pode haver o
contágio da herpes, quando a ferida está ativa”, conclui. Portanto, é só tomar
as precauções necessárias para chupar, cospir, engolir e tudo mais o
que a imaginação mandar…
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