sábado, 28 de setembro de 2013

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: MITOS E VERDADES...


    

A doação de órgãos ainda é um tema pouco conhecido por muitos brasileiros. Apesar do número de doações estar em crescimento, a falta de conscientização ainda faz com que a demanda por órgãos não seja suprida em nosso país. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em setembro de 2013, 38.759 pessoas ainda aguardam por um doador na fila do Sistema Brasileiro de Transplantes.
Para entender melhor o que é a doação de órgãos e poder colaborar com a saúde de muitos brasileiros, preparamos um dossiê para esclarecer todas as dúvidas sobre o tema.

Como me torno um doador de órgãos?

     


Para se tornar um doador de órgãos, basta avisar a família sobre sua vontade. Ao contrário do que se pensa, não existe a necessidade de deixar um registro por escrito em uma carta, ou no testamento.
Apesar de o aviso verbal ser suficiente para que uma pessoa se torne doadora, é possível declarar sua vontade na carteira de habilitação, ou no RG, colocando uma nota por escrito.

Quem pode doar órgãos?

Qualquer indivíduo pode ser um potencial doador de órgãos, independente da idade, sexo, peso ou histórico médico. O que é levado em conta na hora da doação é a condição de saúde dos órgãos, após o momento em que é constatada a morte cerebral.

Nem mesmo portadores de doenças sexualmente transmissíveis, com exceção do HIV, são excluídos do grupo de possíveis doadores. Essas pessoas podem contribuir com qualquer órgão do corpo, com exceção dos tecidos e do sangue.

A doação pode atrapalhar o velório?

Todos os órgãos são retirados por meio de procedimento cirúrgico, que não compromete a integridade do corpo, permitindo que ele seja velado, enterrado e cremado normalmente.

Quem paga pelo transplante?

Nem a família do doador, nem a do receptor é responsável pelo pagamento da cirurgia. O Sistema Único de Saúde (SUS) se responsabiliza pela operação e pelo fornecimento vitalício de medicação contra rejeição dos órgãos.

Quantas vidas um doador pode salvar?

Um doador pode salvar de 8 a 20 vidas, se forem doados todos os órgãos, a pele, as córneas, os ossos e as válvulas cardíacas.

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